Entrevista

Entrevista com o Transtic Nerve

01/03/2006 2006-03-01 12:00:00 JaME Autor: Non-Non & KimKim Tradução: Gaga-Kun

Entrevista com o Transtic Nerve

Entrevista exclusiva com o Transtic Nerve


© Master Tune
O clima não estava muito bom, nublado e algumas vezes chuvoso, causado pelo tornado que eminentemente passaria por Tóquio. Nós conhecemos os membros do TRANSTIC NERVE em um Café, próximo à estação Shinjuku JR. Antes deles começarem a sessão de autógrafos na Like an Edison, Shinjuku, eles arranjaram um tempo para dar a entrevista ao JaME.

P: Vocês poderiam se apresentar aos fãs estrangeiros?
TAKA: Eu sou TAKA, vocalista do TRANSTIC NERVE.
MASATO: Eu sou MASATO, guitarrista.
TAL: Eu sou TAL, sou guitarrista da banda.
MASAKI: Eu sou MASAKI, baterista.
RYO: Eu sou RYO, baixista, prazer em vê-los!

P: Vocês poderiam nos dizer como vocês estão desde a formação do TRANSTIC NERVE em 1996?
TAL: Existiam duas bandas de rock em Himeji, onde tem um velho castelo chamado Himeji-Jo. É um lugar muito conhecido por ser uma herança cultural mundial. (risos) Uma delas era a banda de TAKA e MASATO, e a outra banda era a de RYO, MASAKI e eu. Essas bandas eram populares suficientes para fazer um show por si mesmas. Contudo, devido a diferenças musicais elas se separaram. Nós fizemos o TRANSTIC NERVE com membros que se identificavam entre si e tinham a mesma direção musical.

P: Então vocês se conheciam uns aos outros antes. Vocês chegaram a ver os shows da outra banda como rivais?
RYO: Sim! Nós íamos um ao show do outro.

P: Que tipo de música vocês faziam antes de formar o TRANSTIC NERVE? RYO: Eles (TAKA e MASATO) tocavam hard rock com melodias mais intensas. Nós (RYO, TAK e MASAKI) tocamos músicas mais singulares, com 16 batidas e ritmos irregulares.
TAL: Pra ser mais simples, nós (a banda de RYO, TAL e MASAKI) ensaiávamos mais e eles (a banda de TAKA e MASATO) faziam mais shows! (risos). Nós treinávamos bastante!
RYO: Nos ensaiávamos e não fazíamos shows, e eles não praticavam fazendo somente shows! (muitas risadas).
TAL: Aparentemente, nós tínhamos uma vida mais fechada, e eles um estilo de vida mais solto. (risos)

P: RYO, vocês gostou de trabalhar em estúdio, não foi?
RYO: Sim, gostei! Eu sempre ensaiava em um estúdio.

P: Após sua estréia como banda major em 1999, vocês abriram um show para o “hide with Spread Beaver”.
TAL: Nós tocamos em frente de 12.000 pessoas no Yokohama Arena logo após nossa estréia como banda major.
RYO: Essa história começou com a recomendação dos membros do staff do hide, que viu nosso show. Ele nos disse que o hide gostou de nossa música também, então era pra nós mostrarmos nossos shows para ele. Contudo, o hide morreu de repente, logo após isso, mas nós discutimos e decidimos continuar a Tour sem ele. Nós tivemos a chance de tocar a abertura por 10 minutos naquele grande palco. Até aquele momento, nós não tínhamos feito nenhum show one-man em Tóquio ainda, então só algumas pessoas sabiam o nome da nossa banda no Japão.

P: Vocês ficaram nervosos de tocar num palco tão grande?
RYO: Muito mais do que nervosos! Eu não consigo nem lembrar muito do show! (muitas risadas)
TAL: Eu fiquei muito impressionado em poder estar no mesmo palco que o hide, que era um grande artista, que nos deu muita motivação para começarmos nossa carreira musical. E o X-JAPAN era muito popular na nossa juventude. Nós tivemos algumas experiências incríveis.
MASATO: Foi um momento inesquecível para mim, abrir o show para a banda do hide. Desde aquele tempo nós tivemos chances de tocar em palcos maiores. Eu fiquei muito comovido ao ver tantas pessoas.
TAL: Pra ser honesto, minha guitarra falhou e não fez um som na primeira música em um show tão importante no Yokohama Arena! (risos) Nós éramos o show de abertura e íamos tocar somente duas músicas. Enquanto os outros membros tocaram duas músicas, eu toquei só uma! (muitas risadas)
RYO: Naquele tempo, nós tínhamos vindo do interior, carregando amplificadores em casas de shows. De repente nós estávamos tocando na frente de 12.000 pessoas, cercados por um staff incrível e sem um longo processo! Desde então nossos objetivos mudaram para fazer nosso melhor no tempo limitado que temos.
TAKA: Eu ouvia hide desde que era um adolescente. Eu nunca imaginei em ter uma chance de trabalhar com ele. Eu fui muito sortudo de ter tal oportunidade. Infelizmente nós não conseguimos mostrar nosso show pro hide, mas nós trabalhamos com o staff que conseguia ele muito bem, e pudemos sentir a grande e poderosa natureza que hide tinha. Durante a tour, nós conversamos com muitas pessoas, e isso se tornou nosso ponto inicial e uma experiência inesquecível na minha carreira musical. Sempre que ouço ao hide, eu lembro de sua existência, e minha intenção original quando resolvi seguir carreira na música. Eu vou guardar essa sensação por toda minha carreira musical.

P: Como estava o show?
RYO: Eu só vi uma parede preta gigante! (risos)
TAKA: A resposta da audiência foi totalmente diferente de casas de show. The response from the audience was totally different from the live house. Bem logo eu chamava pelo público eu recebia uma resposta deles nas casas de show. No palco grande, demorou muito a partir de quando eu falei, pra receber uma resposta da platéia! No começo, eu fiquei surpreso. ‘O que tá acontecendo?’ (risos) Foi bem difícil para eu falar mais devagar e claramente para me adequar aos intervalos de respostas tão lentas.

P: O TRANSTIC NERVE fará 10 anos em dezembro de 2005. Como vocês se sentem em relação a sua carreira passada?
TAL: Eu fiquei muito impressionado com a tour do hide e a estréia major. Meus sentimentos têm mudado durante esses 10 anos. Antes, eu trabalhava na música porque eu não queria ser uma pessoa dependente de salário (risos). Hoje em dia, eu penso que sou muito feliz por poder fazer o tipo de música que quero.
MASAKI: No meu caso, eu retraço meus passos a cada um ou dois anos e imagino nosso futuro. Eu discuto isso com os membros todos juntos, então estou satisfeito e acho que estamos fazendo progressos nos últimos 10 anos.

P: Vocês têm discussões freqüentemente?
RYO: Sim. Durante a criação das músicas e também em conversações diárias triviais. Nós conversamos sobre música e chegamos a um acordo. Durante as Tour de shows, nós conversamos o tempo todo!
MASATO: Eu tenho mudado a cada passo até agora. Eu lembro meus sentimentos a cada reviravolta e cenas memoráveis durante muitas tours
TAKA: Desde nossa estréia como banda major, nós trabalhamos juntos com nossa gravadora. Durante os últimos dois ou três anos, fizemos nossos álbuns nós mesmos, e agora fazemos nossa própria música! Eu acho que conseguimos bons resultados através desse processo, sentindo que nós podemos criar a nova música que nós queremos.

P: Trabalhar com uma gravadora major, deve ter tido muitas restrições. Vocês sentiram alguma inconveniência quanto a isso na criação de suas músicas?
TAKA: Bem, trabalhando com produtores e diretores, nós consultávamos e dávamos nossas idéias uns aos outros e as estudávamos. Mas agora, eu acho que nós não podíamos expressar cem por cento do TRANSTIC NERVE. Contudo, foi divertido e nós demos o melhor naquela época. Através daquela experiência, nós aprendemos muito e estamos satisfeitos com nosso trabalho agora.
RYO: Eu concordo totalmente com você! (risos)
TAL: Bem, tiveram algumas outras razões também….(risos)

P: Qual a razão do nome da banda ser ‘TRANSTIC NERVE’?
RYO: Nós o criamos colocando duas palavras juntas: ‘TRANS’ significando ‘transcender’ e ‘NERVE’ (risos). Eu diria que o significado é ‘a existência transcendental.’

P: Vocês lançaram o álbum [RAISE A FLAG] em abril de 2004, e lançaram o álbum [HOLE IN THE WALL] em agosto de 2005. Qual é o conceito de cada um dos álbuns?
RYO: Nossa música estava começando a ficar um rock barulhento, rude e pesado. Nós queríamos pesquisar e dar forma à nossa música, e fazer com que nós cinco evoluamos do nosso jeito. Finalmente, nós fizemos esses dois álbuns.
MASATO: Antes do álbum [RAISE A FLAG], nós não tínhamos evidenciado nosso conceito de música, nós fazíamos músicas variadas e livremente. Mas pensando sobre como nos expressar, nós queríamos ser mais vigorosos. Então fizemos música heavy rock desde o [RAISE A FLAG], e revelamos nosso conceito no [HOLE IN THE WALL].
TAL: Antes, nós tendíamos a fazer álbuns que incluíam uma variedade de melodias. Desde o [RAISE A FLAG], quase todas nossas músicas começavam com a afinação em dó. Isso não é geralmente uma boa idéia, porque os ouvintes ficam cansados de ouvirem músicas que começam sempre com a mesma nota continuamente em um álbum. Mas nós nos desafiamos a fazer isso, mostrando que somos uma banda de heavy rock, e então quase todas as músicas no álbum começavam com afinação em dó.
RYO: Pelo fato de que todo mundo na banda escreve músicas se expressando por si próprio, cada música é naturalmente diferente. Antes de [RAISE…], nós pensávamos que a variedade das músicas mostrava a personalidade de cada membro e era reunida em um álbum. Então nós discutimos e combinamos nossos estilos em um só, fazendo nossa música se tornar bem melhor.
TAL: Em alguns casos, existe um mestre na banda que a faz melhor. No nosso caso, nós cinco temos bem claro em nossas mentes sobre não nos concentrar em nossas individualidades, mas preferivelmente na banda como um todo. Nós expressamos nossa música de forma simples, como se fosse a mesma pessoa que tivesse feito todas as músicas.

P: Eu gostaria de ouvir a suas músicas mais antigas. Eu vou conseguir notar a diferença de como é agora?
RYO: Claro! Mas você vai dizer ‘Vocês realmente fizeram essas músicas?’ (muitas risadas). Nós até tocamos música country (risos).
TAL: E também músicas leves e muito pop! (risos).

P: Mas em geral, esse tipo de música mais leve e pop é mais popular no Japão. Mesmo assim, vocês se atravem a tocar rock!
TAL: Sim. Nós queríamos tocar música que sentimos que é legal, haja vista que nós geralmente ouvimos música ocidental no Japão. Nós vamos deixar a música pop pro resto do pessoal, e continuar fazendo rock!

P: Eu acho que uma banda deve ser algo bem animado com todos os membros crescendo juntos. Cada um dos membros traz variedade, mas finalmente todos fazem uma só música. Uma banda que tem todos os membros com o mesmo forte ideal de expressar suas músicas parece ser tão forte.
TAL: Certo! Nós discutimos muito durante a criação das músicas e sobre a Tour, o que pode ser visto em nossos shows. Bandas de rock tem mais energia ao vivo. É como uma energia multiplicada! (risos).

P: Quanto as letras, todas as palavras em [HOLE IN THE WALL] foram escritas em inglês. Vocês estão querendo atrair a audiência ocidental?
TAKA: Em princípio eu não me importei com a linguagem. Mas desde que comecei a escrever músicas em inglês, estrangeiros começaram a acessar e escrever mensagens em nosso site oficial.

P: Vocês escrevem as letras em inglês desde o começo quando fazem uma música?
TAKA: Quando eu componho as músicas, eu escrevo as letras em japonês primeiro, daí então traduzo para o inglês. Em alguns casos, eu escrevo palavras e sentenças em inglês primeiro. Eu não sou bom em inglês, então é difícil para mim. Antes, quando eu comecei a cantar as músicas em inglês, eu acordei para o som e o feeling do inglês, o qual não consegue atingir diretamente os ouvintes japoneses. Mas agora eu sei que ouvintes estrangeiros podem entender o que eu canto.
TAL: O inglês tem bons ritmos.

P: A maioria das músicas escritas pelo TAKA parecem ser introvertidas e espirituais.
TAKA: Especialmente no álbum [HOLE IN THE WALL], eu escrevi muitas letras introvertidas. Isso acontece por causa das inspirações que vêm dos sons. E eu realmente queria procurar meu mundo interno. No [RAISE A FLAG], existem muitas mensagens para o mundo exterior. Bem, minhas letras são em sua maioria introvertidas.

P: Como vocês compõem suas músicas?
MASATO: A maioria de nós se senta em frente de seu computador pessoal em casa. No meu caso, quando eu estou fazendo músicas, eu estou com a guitarra de frente pro meu PC.
RYO: Todos os membros têm seus próprios sistemas os quais podem compor e gravar suas músicas em casa. Então, nós usamos nossos PCs para fazer música.
TAL: Eu não componho melodias tocando códigos de guitarra e etc. Eu faço o ritmo e o riff da guitarra primeiro.

P: Vocês compõem suas músicas na guitarra?
MASATO: Eu uso minha guitarra.
MASAKI: Eu não sei tocar guitarra, então eu..hum (risos). E eu canto os riffs de guitarra (risos) Eu faço as demos tape de um modo mais rústico e então dou para os outros membros.

P: Vocês fazem demo tapes completas?
RYO: Depende dos membros. Mas nós fazemos as demo tapes completas juntos. Daí então começamos a gravação.

P: Como é a gravação?
TAL: Basicamente, nossa gravação é um trabalho simples quando trocamos os sons da demo tape para os bons sons.
MASATO: Portanto, não é uma grande diferença entre fazer as demo tapes e fazer a gravação.
RYO: Algumas vezes nós usamos alguns sons da demo tape nas gravações diretamente. No nosso período de gravadora major, e sob as orientações de um produtor ou um diretor, nós tocávamos e gravamos todas as músicas de novo. Mas algumas vezes nós não conseguíamos fazer sons melhores do que nas demo tapes. Por exemplo, nós fazemos a demo tape completa que às vezes é a melhor tomada. Agora o sistema de gravação é tão progressivo que nós podemos conseguir bons sons em casa. Eu acho que nós deveríamos usar a melhor tomada na gravação, seja ela de casa ou do estúdio. Nossa gravação se assemelha ao ‘Taku rock’ (rock gravado em casa) (risos).

P: Quanto à música do TRANSTIC NERVE, sintetizada com sons computadorizados e mixada com um hard rock pesado, que nos dá uma boa e sofisticada impressão. Isso acontece porque todos os membros fazem a programação como vocês disseram?
TAL: Estou feliz em ouvir isso! Eu tenho interesse em programar desde que nós formarmos a banda.
RYO: No começo nós usávamos bastantes programações na nossa música.

P: Vocês têm a intenção de mixar essa nova técnica na sua música, como o hard rock clássico?
TAL: Sim. Nós cinco temos tal inclinação para esse estilo de música.

P: Suas músicas parecem ser além do estilo japonês de música. Vocês de alguma forma estão acordando para música ocidental?
RYO: Todos nós gostamos de música ocidental.
TAKA: No geral, as melodias das músicas japonesas são feitas primeiro. Mas nós queremos é mostrar nosso som, então fazemos todo o background da música e então fazemos as melodias em cima delas.
TAL: Nós tivemos muitas músicas nas quais não conseguimos fazer boas melodias, então nós desistimos delas (risos). Quanto às músicas rock, nós não precisamos de tantas melodias. Os rápidos riffs de guitarra são mais importantes.

P: Existe algum músico em especial que influenciou vocês? Que tipo de música vocês gostam?
RYO: JESUS JONES me motivou a mixar elementos digitais com o rock.
TAKA: Primeiro, eu fiquei impressionado com o SEX PISTOLS e seu poder destrutivo. E então fui afetado pelo mundo e expressão do Depeche Mode. Meu vocalista favorito é Dave Gahan, que tem uma voz muito boa.
MASATO: Eu fui iniciado na música com punk rock japonês que era muito popular quando eu era mais jovem. Eu não gostava de músicas com ritmos computadorizados. Um dia, TAKA me deu fitas de bandas com o estilo ‘the flash computer-rhythm rock music’, que me fizeram uma lavagem cerebral total! (risos). O nome das bandas que estavam na fita eram NINE INCH NAILS e JESUS JONES. Eu achei aqueles músicos tão legais, eles mudaram totalmente minha visão de música.
TAKA: Eu tive sucesso na minha lavagem cerebral do MASATO! (risos)
TAL: Eu comecei com o Nirvana! Eles realmente me interessavam! Antes, eu preferia música popular cantada em sua maioria em boxes de karaokê. Depois que conheci o Nirvana, eu passei a gostar de música rock. E agora eu conheci também a música do NINE INCH NAILS.
MASAKI: No começo, eu fui sugado pelos Beatles e por músicas populares na TV (risos).

P: Eu vi o show de vocês no World Indies Festival of Aichi-Banpaku (Festival internacional de Aichi). Sua aparição, sua performance no palco, tudo que eu vi foi tão legal! Vocês ficam muito tempo se preparando para seus shows?
RYO: Nós temos uma longa carreira e muita experiência, então nós somente fazemos o que gostamos. Nós todos temos o mesmo senso musical naturalmente.
TAKA: Antes de começar a ensaiar para os shows, nós planejamos o set list cuidadosamente. Mas nossa aparição e performance no palco saem naturalmente.

P: O que vocês tentam fazer em seus shows?
TAKA: Eu tento envolver todas as pessoas no meu campo de visão, prestando atenção em todo o público.

P: Você fala muito no palco?
TAKA: Não, eu falo umas duas ou três vezes durante 23 músicas.

P: Então os outros membros não têm tempo pra descansar!
RYO: Bem, é difícil! (risos)
MASATO: Nós queremos mostrar ao mundo nosso álbum, então nós não falamos muito sobre nossa vida diária francamente.
TAL: Sim, nós somos cuidadosos com isso. Se nós falarmos muito no dialeto Kansai, então o mundo que nós queríamos expressar na nossa música vai ruir. Eu tento expressar claramente nossa visão na nossa música.

P: Da abertura ao encerramento vocês se mostram tão legais e mantém a tensão.
TAL: É o que eu espero.

P: E quanto aos seus eventos para o fã-clube?
TAL: Isso é diferente de nossos shows! (risos) E eu falo bastante nos programas de rádio também.

P: Os seus designs, as capas de seus álbuns e os objetos da Tour são todos feitos por vocês. Vocês são interessados em todos os tipos de expressão artística incluindo suas músicas?
TAKA: De fato, nós gostamos de fazer arte, criando músicas, sites, fliers todos feitos por nós. Desse modo, nós podemos expressar nosso mundo mais rapidamente e melhor.
TAL: Por exemplo, se outra pessoa faz o design do logo de nosso show, a sua energia é menor do que a que nós poderíamos criar.

P: Vocês fazem sugestões para a iluminação do estágio?
TAL: Sim. Nós discutimos isso bastante. Nós queremos mostrar nossas cores, não somente música, mas também algo fashion.

P: Qual o desafio que vocês querem enfrentar daqui pra frente? Vocês estão interessados em se promover para o ocidente?
ALL: É claro!
TAL: Nós queremos que muitas pessoas conheçam e ouçam a nossa música. E eu gostaria de me comunicar com muitas pessoas. Nada é melhor e mais feliz pra mim do que pessoas que gostem de nossa música. E se isso se espalhe para além das fronteiras, eu fico ainda mais feliz. No ramo dos esportes, como no futebol ou no baseball, os japoneses são mais ativos no exterior, então nós músicos, deveríamos ser mais ativos daqui pra frente também. (risos)
MASATO: Se nós tivermos que tocar em frente de estrangeiros que não nos conhecem, eu ficaria muito curioso sobre suas reações e o quanto nós conseguiríamos atrair o público somente com nossa música e nossa performance.
TAKA: No nosso site oficial, nós temos um sistema de audição de nossa música, e pode ser acessado no exterior. Quando você ouve às nossas músicas, eu acredito que você realmente pode gostar delas.

P: Por favor, deixem uma mensagem para os fãs estrangeiros de música japonesa.
RYO: Por favor, visitem nosso site oficial e ouça nossa música! E nos convide para irmos a seus países!
TAKA: Eu acredito que você gostará de nossa música, e então, por favor, compre nossos CDs! Eu quero que vocês saibam da existência de uma banda de rock como nós no Japão. Nós gostaríamos muito de tocar no exterior, então, por favor, aguarde por nossos shows algum dia.
MASATO: Nós vamos fazer uma versão em inglês do nosso site oficial algum dia, então, por favor, dê uma checada!
TAL: Nós gostaríamos de experienciar um ‘batismo’ em shows no exterior. Nós já estamos prontos para sermos recebidos com garrafas de cerveja sendo jogadas na gente com capacetes na cabeça! (muitas risadas).

Non-Non: Não… existe alguém que jogaria garrafas de cerveja?

Kim-Kim: Ninguém! Pelo menos não na França! (risos)


Agradecimentos especiais à MASTER-TUNE por arranjar essa entrevista e por oferecer uma foto do TRANSTIC NERVE
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