Entrevista

Entrevista com o Ra:IN

13/04/2006 2006-04-13 12:00:00 JaME Autor: Non-Non Tradução: Gaga-Kun

Entrevista com o Ra:IN

Michiaki e o ex-membro do X-JAPAN, PATA, respondem à várias perguntas.


© Hideo Canno
Enquanto eu estava com o empresário do Ra:IN num café em Aoyama, o cameraman e seu assistente logo apareceram. O empresário disse que PATA e michiaki se atrasariam devido ao tráfego. Infelizmente, Tetsu, o baterista do Ra:IN estava trabalhando e não pôde comparecer à entrevista. Nós conversamos enquanto esperávamos por sua chegada.

P: Vocês poderiam se apresentar para os fãs estrangeiros?
PATA: Eu sou PATA, guitarrista do Ra:IN
michiaki: Eu sou michiaki o baixista da banda. Prazer em vê-los!

P: Primeiramente, parabéns pela “Summer of Love Tour 2005” que teve início em julho! Vocês fizeram um show no hide museum no ultimo dia da Tour (9 de setembro). Como foi o show?
PATA: Nós gostamos muito do show!

P: O show foi bem animado?
PATA: Muitas pessoas vieram nos ver, e foi realmente um ótimo show.

P: michiaki, o que você achou do show?
michiaki: Após voltar de Paris, nós finalmente resolvemos os complicados problemas empresariais, nos permitindo iniciar uma outra tour, ”Summer of Love Tour 2005”, após um intervalo de 2 anos. Nós não fazíamos shows freqüentemente, já que voltamos nossas atenções mais para o trabalho no exterior. Durante a tour, nós nos lembramos nossas intenções originais de voltar às casas de show que visitamos em nossa primeira tour, logo após formarmos o Ra:IN. Nós tivemos uma excelente resposta do público e isso nos motivou muito. O ultimo show foi feito no hide Museum.

P: Está parecendo dramático!
michiaki: Nós aumentamos nossa confiança e nossa excitação durante a Tour, e isso chegou ao ápice no último show.

P: Foi emocionante pra vocês, tocarem o ultimo show no hide museum?
michiaki: Sim! Na última música, nós tocamos a música do hide [Flame] junto com nosso vocalista convidado, Sr. Uesugi e o tecladista D.I.E. Naquele momento, toda a platéia ficou comovida e também todos nós ficamos emocionados e nervosos pensando ‘nós não podemos tocar aqui mais!’ Mas nós nos seguramos, e então, tocamos mais uma música. Eu acho que a mensagem de manter viva a memória do hide, mas de seguir em frente, alcançou o público.

P: Eu ouvi falar que muitos fãs de fora do Japão foram ver seu show. Eram eles os fãs que viram seu show em Paris e quiseram vê-los novamente no Japão?
PATA: Sim! Tinham alguns fãs que foram no nosso show em Paris. E alguns de Hong Kong e de Taiwan também. Eu fiquei muito feliz que eles vieram de tão longe para o Japão.

P: Foi um show impressionante! Entre os fãs Europeus, tinham muitas mensagens em um BBS tentando impedir o fechamento do hide Museum. Então mais pessoas prestaram atenção ao show.
PATA: Eu acho que os fãs são muito rápidos em coletar informação. Já havia conversas sobre o fechamento do hide Museum por algum tempo.

P: Vocês podem me falar sobre o nome da banda? Ra:IN foi o nome dado por Kabe Masayoshi e estreou em 2002, não foi?
michiaki: O Sr. Kabe é de Yokohama, assim como eu, e nós estávamos tocando juntos em uma banda chamada ZZK. Ele é de descendência metade francesa, metade japonesa e é conhecido pelo nome Louise Louis Kabe o que talvez seja seu nome mais conhecido. Quando nós começamos nossa banda, nós pedimos pra ele uma opinião sobre o nome da banda.
P: PATA, como vocês se conheceram? Vocês se conheciam durante a carreira musical um do outro?
PATA: Nós já nos conhecíamos antes de formar o Ra:IN.
michiaki: É um mundo pequeno a cena de rock japonês. Durante nossa longa carreira musical, nós freqüentemente nós encontrávamos em vários lugares.

P: Vocês já tinham tocado juntos em alguma gravação ou em algum show?
PATA: Bem, nós já tínhamos nos alcoolizado juntos! (risos) Nós nos encontrávamos ocasionalmente em casas de show, algumas vezes em festas depois do trabalho e nos bares de nossos amigos. A maioria do tempo, nós estávamos bebendo juntos.

P: Quem foi que sugeriu a idéia de fazer a banda de rock ‘Ra:IN’?
michiaki: Fui eu. Bem, naquele tempo, a maioria do meu trabalho era em estúdios e fazendo participações em shows. É claro que eu amava aquele trabalho, mas eu queria fazer uma banda de rock com 3 membros que pudesse ser o centro da minha carreira musical! Nós acabamos nos conhecendo por acaso e mandamos ver tocando juntos!
PATA: Foi por acidente meesmo! (risos) Por um acaso de estarmos na mesma hora e no mesmo lugar nós tivemos a chance de nos juntarmos e formamos o Ra:IN. Cada um de nós tocava instrumentos diferentes, não conseguia nem imaginar que nós tocaríamos juntos tão cedo.

P: É um tanto incomum não ter um vocalista, não é?
michiaki: Eu queria tocar como um trio desde o início. Bem, eu pensei que um de nós poderia cantar eventualmente, por exemplo, o PATA. (risos)
PATA: Eu acho que não! (risos)

P: Existe alguma conversa sobre a possível entrada de um vocalista no grupo?
PATA: Sim, um de nós. (risos)

P: PATA, Como você se sente sobre essa idéia?
PATA: Eu não ligo muito. Se uma pessoa muito legal mesmo, aparecer, ela pode ser bem vinda, mas talvez pode não ser. Parece difícil. Eu me sinto confortável num trio, e eu realmente não acho que precisamos de um vocalista agora.
michiaki: Eu não tenho problema algum em tocar música instrumental. Durante o primeiro ano de nossa estréia nós tocamos 100 shows com uma ótima energia. Durante esse período nós tentamos e experienciamos muitas coisas, formando nosso estilo básico, o Ra:IN do presente. Nosso estilo não é comum, e algumas pessoas dizem que nós seriamos mais populares se tivéssemos um vocalista. Mas eu acho que é perigoso ter um vocalista, porque a maioria de nossos fãs de Xangai, Taiwan, Paris e no Japão aceitam nosso estilo atual. Eu não acho que deveríamos mudar nosso estilo, enquanto que nós ainda estamos evoluindo.

P: Você pode explicar o conceito da música que o Ra:IN faz, para os fãs que ainda não os ouviram?
PATA: Nós somos um trio de hard rock pesado e alto, e nosso gênero é música instrumental, o que não é muito comum em lugar nenhum. Nós basicamente nos focamos em nossos shows, então nós ficamos felizes quando as pessoas vão a eles.

P: Eu ouvi o álbum [The Line]. Vocês deram o nome a esse álbum depois de nomearam a banda ‘Ra:IN’?
michiaki: No começo, o Sr. Kabe nomeou nossa banda ‘Line’. A pronuncia, aliás, é ‘Line’, não ‘Rain’. Por isso que têm 3 linhas no topo do logo do Ra:IN na capa do álbum. Existem muitas linhas correndo para todos os lados nesse mundo, como a internet, linha da sorte, o horizonte, fronteiras, etc. as quais nós podemos ligar mesmo quando estamos longe um do outro. Eu entendo o significado de ‘Line’ dessa forma.
PATA: Nós arrumamos ‘Line’ com nosso designer associado (Ken Sakaguchi) para o significado de ‘Ra:IN’, que é a abreviação de ‘Rock and inspiration!’. Nós queríamos dar um pouco de inspiração aos nossos ouvintes. Nós usamos ‘Line’, dado pelo Sr. Kabe como o título de nosso primeiro álbum, e então, ‘Ra:IN’ e ‘Line’ estão convivendo juntos. We want to give some inspiration to our listeners.

P: Esse álbum inspira várias imagens. Vocês criaram esse álbum imaginando música por música? Por exemplo, como vocês fizeram a música [KAI]?
michiaki: [KAI] foi a primeira música que nós fizemos para dar a imagem principal do Ra:IN. Eu fiz a base para o PATA, e ele fez a melodia.

P: Quando e como as músicas vêm à sua mente?
PATA: Bem, normalmente elas vêm quando eu estou relaxando em casa.

P: Vocês podem me dizer suas impressões sobre o show de Paris?
michiaki: No começo, quando eu recebi a proposta de tocar em Paris, eu fiquei surpreso. ‘Por quê?’ E pensando ‘Que tipo de pessoa vai ao show?’. Depois, quando nós chegamos em Paris, e muitos fãs foram à sessão de autógrafos no Hard Rock Café no dia anterior ao show, foi que eu tive a primeira resposta. Depois, eu descobri que o X-JAPAN, banda da qual o PATA fez parte, é famosa na Europa, e que as bandas de visual são muito populares na França.
Bem, nós não somos uma banda visual. (risos)

P: Sério? X-JAPAN é muito popular entre as bandas Japonesas!
PATA: Eu nem fazia idéia disso até então.(risos)

P: Os fãs estrangeiros de música japonesa os conhecem bem, porque eles checam seus sites favoritos de música freqüentemente. Muitas vezes eles sabem os nomes de músicos que não são famosos nem no Japão. A internet é ótima! A maioria dos músicos não sabe tanta informação. Houve alguma diferença da reação do público para o do Japão?
michiaki: No momento que nós subimos no palco, a reação foi ótima, o que fez nosso show mais fácil.
PATA: Eu não senti uma diferença muito grande do Japão. Acima de tudo, eu fiquei muito muito feliz com tal recepção tão calorosa.

P: Eu vi a set list do show de Paris. Vocês a fizeram misturando as músicas do álbum [The Line] e músicas novas e velhas?
michiaki: Metade delas eram músicas novas que eram para estar em nosso Segundo álbum, e metade eram de nosso primeiro álbum.

P: Vocês tocaram essas músicas novas em sua Tour nacional?
michiaki: Sim, nós tocamos. Nós sempre tocamos músicas novas nos shows para ver como é a reação da platéia, e então nós mudamos os arranjos.

P: A set list do show já estava pré-determinada?
michiaki: Antes de irmos para Paris, nós não tínhamos feito shows por quase meio ano.
PATA: Então, nós fizemos um show de última hora antes de deixar o Japão.
michiaki: Não seria muito bom se nós não tivéssemos pegado nosso ‘feeling’ de shows antes de partir pra Paris!(risos) Nós fizemos um show e então criamos a set list básica. Já em Paris, nós então, fizemos acertos e arrumamos a set list.

P: Por quanto tempo vocês se preparam para o show?
michiaki: Nós não fizemos nada, só 1 show no Japão, e tocamos no estúdio por vários dias.

P: Por muitas semanas?
PATA: Por muitos dias, (risos) ou eu acho, por 1 semana. Surpreendentemente nós recebemos a programação de Paris somente 2 ou 3 dias antes de termos que embarcar.

P: Sério!?
michiaki, PATA: Nós não tínhamos idéia de nenhum dos detalhes.
PATA: Nós fomos simplesmente ‘espanados’. (risos)

P: Houve algum problema técnico ou de comunicação?
michiaki: Bem, houve alguns pequenos problemas, mesmo no Japão, e eu sei que nada é perfeito. Eu estou sempre tentando não ficar tão nervoso. Não houve nenhum problema proeminente, incluindo o aluguel dos equipamentos. O organizador ‘Paris Visual Prod’ foi muito gentil conosco. Sobre a comunicação, nós não tínhamos recebido a programação antes por causa de um problema do lado japonês. Algumas vezes acontece que a gente não consegue se comunicar direito, mesmo todos nós falando japonês. (risos)
PATA: Em Taiwan, nós tivemos vários problemas. (risos) Até que foi interessante. Mas eu quero voltar à Taiwan. Não houve problemas em Paris.
michiaki: Ambos, em Taiwan e Xangai, nós fomos surpreendidos algumas vezes, mas essas coisas acabaram se tornando boas memórias agora. Uma vez que o show começou e as pessoas nos receberam calorosamente nós estávamos OK! Eu devo dizer que alguns probleminhas são engraçados. Nós podemos dizer isso agora por causa de nosso excelente staff.

P Qual foram suas impressões de Paris? Vocês foram ver pontos turísticos?
PATA: michiaki e eu demos umas voltas procurando lojas de instrumentos com um francês que nós conhecemos em Paris. Ele que nos guiou, e à noite ele nos convidou à sua casa e nos serviu vinho. Foi muito bom! No ultimo dia, nós fomos ver a Torre Eiffel por um tempinho...Nós parecíamos caipiras! (risos)
michiaki: Eu tenho amigos franceses e japoneses que estavam vivendo em Paris. Eles me convidaram para sair todo dia e eu me diverti muito.

P: Vocês vão lançar um DVD do show de Paris?
michiaki: No momento nós estamos tentando resolver uns problemas de sistemas técnicos diferentes entre o Japão e a Europa. Nós vamos lançar o DVD depois que esses problemas forem resolvidos e nós estivermos felizes com isso.
PATA: Nós ainda não assistimos o DVD, então eu não consegui decidir ainda, mas se nós todos ficarmos satisfeitos com o resultado, nós vamos querer lança-lo.

P: Esse DVD é pra ser lançado só no Japão? Ou no exterior também?
michiaki: É claro que, se possível, nós queremos lançar no exterior também.

P: Vocês têm algum artista japonês sempre em mente?
PATA: Os músicos que são meus competidores nesse negócio estão todos na minha mente. (risos)

P: Algum músico com o qual vocês querem tocar?
michiaki: Eu sou inspirado e simpatizo ouvindo a música de outros artistas. Nós podemos ter um crescimento positivo com tais relações, tocando juntos e inspirando uns aos outros. Eu não me importo com quem eu toco, então todos são bem vindos para novos encontros e descobertas.

P: PATA, você estreou como guitarrista da famosa banda rock japonesa ‘‘X-JAPAN’ em 1989. Como foi o show naquela época?
PATA: Eu estava bem ocupado, mas foi normal. Eu acordei de manhã, bebendo álcool, e eu bebi álcool de novo naquela noite. (risos)

P: Você desenvolveu suas atividades solo no mesmo período do X-JAPAN, lançando 2 álbuns solo e fazendo uma tour nacional. Você expressou um estilo musical diferente do X-JAPAN?
PATA: Sim. Seria inútil se eu tocasse no mesmo estilo do X-JAPAN! Eu me diverti tocando com meus músicos favoritos como Tim Borgert que costumava tocar com Jeff Beck, Ozzy Osbourne, e Tommy Aldridge um membro do ‘White Snake’.

P: Então sua música era totalmente diferente?
PATA: Era hard rock, mas eu diria que o estilo era mais parecido com o atual ‘Ra:IN’ do que com X-JAPAN.

P: Houve alguma memória interessante com o hide durante a Tour solo dele?
PATA: Eu não consigo lembrar bem...O D.I.E era xingado, mas não vale a pena contar. (risos) Eu me diverti e trouxe muitas memórias.

P: Você iniciou o projeto P.A.F depois do fim do X-JAPAN. Você pode me dizer sobre as atividades do P.A.F?
PATA: P.A.F era uma banda hard rock com um vocalista, e lançou 2 álbuns. Eu conheci o Tetsu, que é agora um membro do Ra:IN durante o segundo álbum do P.A.F, e eu pensei ‘Nossa! Ele é ótimo na bateria!’.

Q: Então foi destino? (risos)
PATA: Bem, eu não tenho certeza se foi destino ou não (risos), mas ele é um ótimo baterista, como você sabe. Naquele tempo, michiaki e Tetsu pertenciam à mesma gravadora, e eu os conhecia, então eu comecei a encontra-los mais freqüentemente durante o período que o P.A.F. estava ativo.

P: Você formou o Dope Headz em 200, lançou 2 maxi singles e 2 álbuns e fez uma Tour. O Dope Headz tocou no ‘GLOBAL ROCK FESTIVAL’ na Coréia em 2002, e tocou na frente de 20.000 pessoas como o representante Japonês de banda rock. Como foi isso?
PATA: Foi muito interessante, porque eu não tinha tocado em um palco tão grande por um longo tempo.

P: Você ficou entusiasmado em ser o representante japonês de uma banda de rock?
PATA: Bem, tinham outras bandas incluindo a banda do hide (na verdade, o hide já tinha falecido na época, então os outros membros tocavam junto com o hide num telão.) e a minha. O RIZE estava no festival também. Foi divertido, mas terrivelmente frio na época.

P: O festival foi no inverno?
PATA: Por volta de outubro, mas horrivelmente frio! Eu peguei uma gripe péssima lá!

P: Como foi a reação dos fãs Coreanos?
PATA: Foi muito entusiasmada.

P: O hard rock Japonês foi bem aceito?
PATA: Sim, eu acho que sim!

Q: Você já realizou todos seus sonhos passados? Existe algo que você ainda não fez?
PATA: Se não existisse nada que eu não tivesse feito, eu estaria morrendo agora. (risos) Como se eu pensasse: ‘Estou satisfeito com tudo! Vou cair morto.’ (risos) Eu ainda tenho muitas coisas a fazer, então eu continuo vivendo por agora.

P: Você tem muitas coisas em sua mente que você quer fazer?
PATA: Sim, mas não claramente. Eu não estou satisfeito com tudo.

P: michiaki, você tocou com muitas artistas como um músico de apoio. Que artista que mais te impressionou?
michiaki: Johnny Thunders (ex. New York Dolls) é o artista que mais me impressionou. Nós bebemos juntos e tocamos juntos. Eu fiquei muito triste por ele, quando ele me ligou e eu não estava em casa, alguns meses antes de sua morte.
PATA: Johnny parecia mal e bêbado. (risos) Agora eu lembro que eu vi o show do Sylvain Sylvain (outro guitarrista do New York Dolls) em uma pequena casa de show, quando eu estava andando por Nova Iorque. Foi bem legal!

P: Onde você tocou com o Johnny Thunders?
michiaki: Num clube de shows em Tóquio. E Renny K do Patty Smith também é muito impressionante. Eu me apaixonei pela música [Gloria] com sua improvisação.

P: Michiaki, você está fazendo vários trabalhos, como produzir e fazer arranjos. Qual é o melhor trabalho?
michiaki: Eu participei do álbum tributo à Nino Rota que é a grande obra prima das trilhas sonoras italianas representadas por Federico Fellini. É um álbum muito bom em que cada música é produzida por um artista diferente, como Coba (que toca acordeão), Yasuaki Shimizu, Toshinori Kondo, etc. Eu agradeço muito ao produtor que me escolheu e deu uma chance de expressar um lado diferente meu. Eu estou muito contente que eu pude trabalhar em uma atmosfera diferente da banda.

P: Houve alguma confusão?
michiaki: Na verdade não. Eu gosto muito desse tipo de trabalho.

P: Sua música é difícil de caracterizar. Não é somente rock, mas também junta elementos de trilhas de cinema, e elementos computadorizados. Eu acho que você respeita a música como uma de suas expressões artísticas. O que você acha disso? O que você acha disso? Você se interessa mais em fazer arranjos e produzir música do que tocar baixo?
michiaki: Eu não me importo com as ferramentas, como a guitarra, o baixo, o teclado etc, se eu puder me expressar. Eu toco baixo só porque eu venho tocando baixo desde que eu era jovem e eu me sintonizo melhor com ele do que com os outros instrumentos. Basicamente eu faço arranjos de som tanto em gravações quanto em shows. Eu prefiro pensar em mim como um produtor. Mas uma vez que eu subo no palco, eu tento aproveitar, dando o melhor de mim tocando o baixo.

P: Você traz novos elementos, novos sons pra sua música cada vez mais?
michiaki: Sim, sem dúvida.

P: Você tem tocado baixo desde que era bem novo?
michiaki: Sim, eu vivi minha infância em um meio musical.

P: PATA, quantos anos você tinha quando começou a tocar guitarra?
PATA: Desde antes do ginasial, eu acho… Ou então por volta do ginasial.

P: Desde o começo, você se dedicou a tocar guitarra?
PATA: Eu não diria nessas palavras tão fortes. (risos) Por volta do ensino médio, pouco depois de eu ter começado a tocar guitarra, eu tive vontade de trabalhar mais no reparo ou na produção de guitarras. Quando eu percebi, eu estava tocando guitarra de alguma forma. (risos)

P: Então você também faz reparos na sua guitarra?
PATA: Quando eu era mais jovem eu costumava consertar ela. Desde que eu comecei a tocar guitarra, eu nem toco mais nela. (risos) Agora eu não sei mais nada sobre isso, então eu deixo esse trabalho pra quem entende. (risos)

P: A música do Ra:IN transmite alguma mensagem?
PATA: Eu espero que os ouvintes se sintam bem, e entendam o que quiserem das músicas.
michiaki: Basicamente, nós somos uma banda de shows. Então eu espero que nossa platéia sinta algo. Nossa energia, nossa motivação provém deles, assim como a deles provém de nós; Nós somos vitais uns aos outros.

P: Eu queria ver um de seus shows.
michiaki: Por favor, venha nos ver!
PATA: Claro! Por que não?

P: Vocês já traçaram seus próximos planos?
PATA: Primeiro nós vamos terminar as gravações de nosso Segundo álbum, que nós vamos lançar em março de 2006. Nós também queremos lançar o DVD ou o CD ao vivo do ‘Live in Paris, AT LAST hide Museum’! Nós não vimos às gravações ainda, então eu não tenho certeza que poderemos usa-las. E também em março de 2006 começaremos uma nova Tour.

P: Vocês já terminaram de fazer todas as músicas pro novo álbum, e já começaram o processo de gravação?
michiaki: Sim! Nós estamos gravando desde outono de 2004. Como nós fizemos um longo intervalo, nós começamos as gravações tudo de novo, e fizemos uma nova música no show!

P: O Segundo álbum será diferente do Ra:IN atual que nós conhecemos?
michiaki: Não totalmente diferente, mas terão algumas novidades.
PATA: Bem talvez, terá algumas mudanças, se não tiver mudança nenhuma, isso vai significar que nós não evoluímos em nada. (risos)

P: Eu espero que suas experiências do show de Paris se desenvolvam em novas músicas. Por favor, deixem uma mensagem para seus fãs estrangeiros.
PATA: Eu espero ansiosamente em vê-los de novo. Nos vemos em breve!
michiaki: Eu espero que nós possamos nos entender, acreditar, e nos amar uns aos outros através da música, ultrapassando os limites dos países e das línguas. Essa é nossa mensagem. Nós estamos prontos pra ir a qualquer parte do mundo. Então, espero vê-los logo!

Entrevistador: Non-Non


Agradecimentos especiais a PLANET LOVE por arranjar a entrevista e a HIDEO CANNO por oferecer a fotografia do Ra:IN.
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