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heidi. ~Mugen~ no Liquidroom

17/04/2008 2008-04-17 12:00:00 JaME Autor: Kiri Tradução: Hikari

heidi. ~Mugen~ no Liquidroom

A banda visual kei heidi. fez seu primeiro oneman no Ebisu Liquidroom


© Headwax Organization
A primavera de 2008 tem sido ocupada para o heidi.. Além de dois lançamentos seguidos – o single Rem e o álbum Innocence - eles estão participando do circuito Stylish Wave Spring e, em meio a tudo isso, apresentaram seu primeiro oneman no Ebisu Liquidroom.

Meninas com camisetas da turnê da banda e cosplays se amontoavam na área em frente ao palco e conversavam animadas ou praticavam sua dança furitsuke enquanto esperavam. Havia um número inesperado de homens no local; normalmente um show deste gênero teria apenas um ou dois homens. Evidentemente, a simpatia do heidi. atrai muita gente. A atmosfera tinha se tornado calma e relaxada quando, de repente e sem aviso, a bateria de Kasou começou. As luzes não enfraqueceram para dar a deixa para os gritos começarem, e a platéia foi pega de surpresa. Mãos foram colocadas para o alto apressadamente para dar as boas vindas aos membros que subiam ao palco, um a um. Conforme Kasou chegava ao fim, Yoshihiko apareceu confiante para se encontrar com a platéia.

A banda não perdeu tempo, e imediatamente começou Hakuchuumu. Em sua última visita ao Liquidroom, Hakuchuumu tinha sido o bis, e começar com esta música deu aos shows um ar de continuidade. A música pesada se moveu como uma onda sobre a multidão; o baixo de Kosuke estava um pouco alto demais e a sala vibrava com a batida. Os vocais de Yoshihiko eram limpos e fluidos. Ele já soava incrível. A energia e animação do heidi. era evidente em uma grande música de abertura para o show. As batidas fortes de Kiri finalizaram Hakuchuumu e seguiram diretamente para Nakibue com seus contagiantes riffs de guitarra, que mereceram aplausos da audiência.

Kuro no ashiato foi a música seguinte, levando o show a um território mais pesado, com luzes piscando no ar. Yoshihiko lidou bem com os vocais rápidos, e a energia da música fez todo o salão se mexer. Durante um breve momento de calma, o palco se encheu de luzes vermelhas quando a bateria de Kiri e as arrancadas de Nao causaram uma explosão que fez com que a platéia se jogasse para frente violentamente. Kuro no ashiato foi seguida por mais peso, com Kane no naru oka. A música foi tocada com um riff levemente sinistro em uma nota menor que acabou modificada para um som gago na segunda parte, o que trouxe um efeito eletrônico. Soava um codificador de voz.

Depois desse som experimental, o heidi. voltou ao familiar com uma favorita dos fãs, Yuuyake to Kodomo. Quando tocada ao vivo, as dificuldades desta faixa são reveladas: o timing entre a voz de Yoshihiko e a guitarra de Nao poderia facilmente soar deslocado, mas a banda superou isso com estilo. Quando Yuuyake acabou, a banda parou para respirar com o primeiro MC: uma rápida saudação para agradecer ao apoio que levou a este oneman. “Vamos aproveitar até o fim!”, gritou Yoshihiko enquanto o heidi. rapidamente deu início ao som comercial de Machikado Bojou, com sua batida mais pop. Foi um grande contraste com as músicas tocadas anteriormente, mas de alguma forma o som se ajustou perfeitamente. Todos os instrumentos estavam ajustados, apesar do baixo penetrante ainda sacudir o salão.

Hyururi continuou com o som pop com sua bela introdução de guitarra. Foi uma bela apresentação e é por músicas assim que o heidi. merece ser visto por audiências comerciais. Os vocais de Yoshihiko foram magníficos, lidando bem com as notas altas do refrão. As duas músicas seguintes, porém, foram o ponto alto do show. Kyoku ni sousou mostrou as habilidades de Nao ao máximo com um solo que lembrava o Pink Floyd. Kyoku terminou com o ressonante baixo de Kosuke, enquanto Nao erguia seus braços, triunfante. Shinda sekai mudou o passo com a primeira balada. As primeiras notas de Yoshihiko soaram um pouco chatas, mas logo ele estava cantando o apaixonado refrão de modo que cativou toda a platéia. Shinda sekai é uma grande balada com um toque de MUCC e um magnífico solo de guitarra distorcido, oferecendo um nível de obscuridade ao processo. Foi a apresentação da noite. Apesar de algumas notas erradas de Yoshihiko, a música foi quase perfeita e terminou em batidas abruptas para as quais a platéia só podia responder com um silêncio atordoado.

O show seguiu para o segundo MC com Aru hi no senkoku e a obscura Charles, que pareceu mais devagar com o baixo pesado. Durante o MC, Yoshihiko perguntou à platéia que dia era, e eles responderam a uma só voz: “White Day” (14 de março). Yoshihiko respondeu anunciando o presente de White Day do heidi. aos fãs: uma turnê oneman que terminaria no Akasaka Blitz. O anúncio entusiasmou a platéia, e um heidi. bastante animado seguiu triunfante para a próxima música, Parade, desta vez com um toque anos 60. Era mais uma música mostrando direções mais experimentais que o heidi. parece seguir para este novo álbum. O show terminou com Synchro, Rem, Shinkirou, Sentimental e, finalmente, Utakata. Depois do segundo MC os membros pareceram mais animados e o show tomou uma atmosfera de festa; Yoshihiko começou a dançar com gestos maiores e Nao pulava de um lado a outro do palco. Julgando pela reação, Rem parece ter sido eleita como uma das favoritas dos fãs. Eles não pararam nenhuma vez, seguindo diretamente para Shinkirou, guiada pela bateria de Kiri, e depois para Sentimental, com a furiosa guitarra de Nao. Yoshihiko parou apenas por um momento para dizer à parte de trás do salão para que dançassem com ele, antes de cantar para a platéia, que o acompanhou em uma voz clara. Utakata foi então anunciada como a última música e, através dos flashes de luz, uma massa de corpos pulando podia ser vista. No palco, o heidi. se mexia ainda mais. Nao e Kosuke trocaram de lugar e, finalmente, Nao ficou ao lado da bateria de Kiri para o final da música e do show.

Não demorou para que a banda voltasse ao palco para o bis, e os membros reapareceram usando as camisetas da turnê, com um cordeiro dizendo ‘Música salva a Terra’. Eles começaram o bis com um MC. Todos os membros foram encorajados a dizer algo, mesmo Kiri, quieto e relutante, para quem várias pessoas na platéia gritaram “lindo!”. Inicialmente ele queria ficar sentado atrás de sua bateria, até Yoshihiko mandar que ele viesse para frente. Kiri disse algumas palavras antes de tentar voltar para a bateria, apenas para Nao informá-lo que Yoshihiko tinha roubado seu banco. Kiri pareceu um pouco perdido quando se virou para ver o sorriso de Yoshihiko atrás da bateria. Logo Yoshihiko devolveu o banco de Kiri e voltou para cantar a última música da noite: Natsu Ichizu. O começo foi um problema, já que Kiri perdeu sua batida. Eles tentaram de novo, “Vamos para o bis!”, gritou Yoshihiko enquanto a banda começou a tocar a pesada música. Houve um belo momento final quando as guitarras morriam para que Yoshihiko cantasse sozinho. Ela terminou com a bateria, e Yoshihiko contou suas batidas. Os membros enxugaram suas testas suadas e, com grandes sorrisos, se curvaram para agradecer a platéia.

O heidi. apresentou um set compacto com muito para se aproveitar, incluindo um grande número de grandes apresentações individuais. A platéia saiu do Liquid Room para a chuva persistente que caía sobre Tóquio, mas poucos pareceram percebê-la, já que a calorosa atmosfera do show os acompanhou de volta à estação de Ebisu, e seus pensamentos estavam voltados para o oneman que se aproximava em Akasaka Blitz.

Set list:

Hakuchuumu
Nakibue
Kuro no ashiato
Kane no naru oka
Yuuyake to kodomo

-MC-

Machikado Bojou
Hyururi
Kyoku ni sousou
Shinda Sekai
Aru hi no senkoku
Charles

-MC-

Parade
Synchro
Rem
Shinkirou
Sentimental
Utakata

Bis: Natsu ichizu
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