O novo grupo Yeti, liderado por Satoshi (também conhecido como emiru, ex-aicle.), acabou de realizar seu primeiro show one-man com ingressos totalmente vendidos. Nós demos uma olhada no mini-álbum de estreia da banda.
Desde que deixaram seus antigos grupos, os membros do Yeti se transformaram de visual kei para um grupo de rock indie contemporâneo, tudo isso em preparação para o mini-álbum de estreia, Katei no Jijou. Lançado em 20 de fevereiro de 2013, o lançamento de estreia da Yeti é uma mistura de sons com similaridades com o Plastic Tree e grupos J-indie. Katei no Jijou marca um novo momento nas carreiras de cada um dos membros e os deixará no caminho de um futuro promissor.
door door dá início a Katei no Jijou bastante energeticamente. Apesar de ser nasal e possuir uma grande amplitude, a voz de Satoshi (antes conhecido como emiru) amadureceu muito desde que estava na aicle. Mesmo assim sua voz é suave e envolve o ouvinte em cada palavra. As linhas de guitarra e baixo nessa canção é um mundo onde o ouvinte espera aproveitar eternamente.
ie, é claro, foi a faixa mais promovida. Os fãs puderam ouvir cerca de 30 segundos no teaser (incorporado abaixo), mas ouvir a faixa inteira é uma experiência completamente diferente. Dissonantes e afiados são o que melhor descreve os segundos introdutórios e os momentos em que Satoshi grita "yeeeeaaaaah!" e "itai yo" ("isso dói"), mas, por outro lado, é perfeita para bater cabeça.
picasso é a canção com mais peso e emoção no mini-álbum, e é onde as similaridades do Yeti com o Plastic Tree se infiltram. A voz arrulhada de Satoshi combinada com o violão logo antes do refrão é de arrepiar. Soa como se ele estivesse cantando no mesmo lugar que você. Se você tiver noites sem dormir, picasso te guiará ao sono.
Seguindo picasso está nagashi. Os segundos de abertura evocam uma música de nova era de Enya até que o desfile de guitarra e bateria esbofeteiam o ouvinte na cara; é um pouco chocante! O restante de nagasahi é animado: a linha de bateria é alegre, enquanto um eco da guitarra e dos sintetizadores sonhadores gemem ao fundo, harmonizando com a voz de Satoshi. Aqui, a linha de baixo de Bikkey parece fácil.
Como uma faixa de rock descontraída, ten to ten é divertida, mas soa mais próxima ao J-indie. Não parece em nada com visual kei! Apesar da contagem de "ichi ni san shi ikou" de Satoshi ao fim dos refrões e sons um pouco fora de lugar. No geral, ten to ten traz um sorriso ao rosto e encerra o lançamento habilmente.
Em Katei no Jijou ("assuntos domésticos", literalmente), as seis faixas parecem representar itens em uma casa, começando com a "porta" e então a "casa" em si. O tema segue em frente em direção a itens menores, como um quadro (referindo-se à Picasso) e a pia, talvez na cozinha, antes de terminar com o tempo mostrado no relógio. Por um breve momento, Yeti abre suas portas e nos deixa entrar e nos misturar com seus "assuntos".
Esperamos lançamentos de mesma qualidade do Yeti em um futuro próximo.
