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14th Anniversary Summer Tour do J, 'THE FOURTEEN' no Studio Coast

04/02/2012 2012-02-04 00:01:00 JaME Autor: plusloud Tradução: Shin

14th Anniversary Summer Tour do J, 'THE FOURTEEN' no Studio Coast

J e um trio de bandas convidadas celebraram os quatorze anos da carreira solo do baixista com estilo.


© J
Da estação Shin-Kiba em Tóquio, um fluxo intenso de camisetas com emblemas THE FOURTEEN, usadas por mulheres e homens, fez sua entrada no Studio Coast, alguns minutos antes. Muitos fãs ficaram debaixo da marquise do local, câmeras de celulares preparadas, enquanto dentro, outros iam para os múltiplos stands de produtos e música.

No palco estava uma bateria com uma corda de luzes amarelas de Natal por todo o conjunto e pelo palco. Um grupo de fãs devotos formou um triângulo amplo na frente, com mais e mais pessoas se amontando atrás enquanto o relógio tocava até o começo da noite. Às 17:00 em ponto, o BGM pontualmente mudou de hard rock para um número ao vivo anunciando Andre Williams. Contudo, em vez do cantor lendário de punk blues, KING BROTHERS tomou o palco no meio de luzes vermelhas quentes.

"Estão prontos para o rock'n'roll?" o guitarrista-gritador, Maaya, berrou. O público estava sem dúvidas pronto, assim como os outros membros da banda - o vocalista-guitarrista Keizou, o baixista Shinnosuke e o baterista Taichi, o único no palco não usando o figurino meio texugo. O rock tinha começado; três canções depois, KING BROTHERS e o público se tornaram um. Talvez fosse o baterista, batendo violentamente em seu instrumento, música após música, sem sacrificar o balanço do ritmo. Talvez fosse a banda em si, que quase no meio da apresentação se moveu e a seus instrumentos para o centro da plateia do Studio Coast, tocando o resto de sua set-list entre centenas de fãs completamente impressionados. Uma ovação de pé agraciou a banda quando ela partia.

Pouco tempo depois, Ziyoo-vachi tomou o palco. Os inexperientes ficaram sem palavras desde a primeira nota, com a existências de fãs tão estáticos - e merecidamente. O quarteto colorido de garotas, das quais duas eram irmãs meio-japonesas, regularmente jogam a tradição para fora com suas apresentações vibrantes, e naquela noite não foi diferente. Depois de começada sua primeira música, a vocalista Avi-chan, vestida em um mix de preto e dourado, se desfez de sua blusa externa, perguntando ao público se seu coração estava pronto. A plateia urrou em aprovação, e a banda urrou de volta. Avu-chan, girando e dançando com bastante energia bruta de botar o pop dos anos 80 no chinelo, deixou uma marca em sua plateia. Os fãs logo poderão vê-las no filme Moteki, junto com sua canção Disco.

O último ato de abertura foi dustbox. Classificado como "hardcore melódico", tanto o som da banda - e sua aparente popularidade com o público de J, pareceram lembrar atos estrangeiros como New Found Glory e NOFX. Dentro de segundos, a plateia tinha formado pequenos grupos de mosh, com um forte fluido de surfadores na plateia no centro. Foi um ambiente similar aos do show de J, já que o público apreciava ser fisicamente rolado junto com o rock. O vocalista SUGA, no MC da banda, comentou como muitos dos fãs no shows eram quase novos para o dustbox. Sem mais; a energia consistente trazida pela banda ficaria com a plateia pelo ato principal.

Quando o ato principal realmente começou - quando J e sua banda vieram ao palco para gritos e choros altos - o público e seus vários grupos de mosh explodiram. Desde I feel you, a primeira música da noite, o Studio Coast pareceu se tornar uma coisa viva, pulsante. A água foi consumida e, tão rápido quanto as garrafas vazias foram jogadas para a plateia por J apenas abasteceu o fluído, progressivamente apressado mais alto da plateia. Em PYROMANIA, a plateia revelou centenas de luzes vermelhas tipo vela, cimentando o sentimento de uma casa de shows em chamas.

E que fogo foi; da nova canção de J tocada entre as favoritas dos fãs como Vida Rosa e SALVAGE, ao solo de bateria de Scott Garrett e o calor de Go Crazy, os fãs claramente se engolfaram na música de seu herói. Com risco de uma hipérbole, os shows de J são indiscutivelmente os shows do mais puro rock que Tóquio pode oferecer. Não há a necessidade de set exibidos - exceto a antes mencionada decoração, nada estava a volta naquela noite para distrair da música em mãos.

*Era coincidência, então, que as músicas pareciam ilustrar a atmosfera apenas por seus títulos? O público pulava RECKLESSly1 por So muito High2, nunca perdendo o speed3 - para dizer que eles gone crazy4 foi uma narração incompleta.

A energia do live se estendeu para o encore, onde a apresentação surpresa de TONIGHT do LUNA SEA fez o público gritar além da canção, enquanto eles cantavam o refrão, trazendo um sorriso ao rosto do cantor. J agradeceu a seus fãs pelos quatorze anos de apoio, e prometeu que continuaria gritando enquanto seus fãs o permitissem. Mesmo com uma canção chamada BURN OUT5 fechando a noite, pareceu que quatorze (ou mais) anos teriam que passar antes que J - ou seu público - fizessem o mesmo.

Set List (J):

01. I feel you
02. speed
03. RECKLESS
04. break
05. PYROMANIA
06. Vida Rosa
07. So High
08. New Song
09. SALVAGE
- Drum Solo -
10. NOWHERE
11. walk long
12. Die for you
13. Go crazy
14. Feel Your Blaze

Encore
1. Go Charge
2. TONIGHT (LUNA SEA cover)
3. BURN OUT

N.T.: * Neste parágrafo, a autora fez diversos trocadilhos entre as canções do J e o como os fãs se portavam durante as mesmas.
1: RECKLESS quer dizer afoito e recklessly quer dizer afobadamente. Ela quis dizer que o público pulava de forma afoita durante RECKLESS.
2: So High quer dizer tão alto, muito alto; a autora tem a mesma intenção de demonstrar que os fãs seguem isso durante a música.
3: speed quer dizer acelerado.
4: gone crazy significa surtar, fica maluco.
5: BURN OUT significa 'se apagar', 'se extinguir'.
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