Resenha

LAZYgunsBRISKY – 26 times

27/04/2011 2011-04-27 00:01:00 JaME Autor: Jessieface Tradução: Shin

LAZYgunsBRISKY – 26 times

Um álbum indie, mas não da forma como o indie é pensado hoje em dia.

Mini-álbum CD

26 times

LAZYgunsBRISKY

26 times é o segundo álbum major da LAZYgunsBRISKY e foi lançado nos EUA em 31 de agosto de 2010 pelo selo do baixista do Goo Goo Dolls, Good Charamel Records. O quarteto se apresentou em shows na Europa, mas também tocou nas redondezas e em Tóquio, Kobe e Aomori.

Os acordes iniciais de qualquer música são usados para puxar e atrair o ouvinte. Os vocais são tão importantes quanto, e o primeiro momento ouvindo Liar faz justamente isso, gentilmente pintando uma colorida cena de vida noturna. As quatro membros trabalharam juntas para criar um conceito de atitude-motivadora e entregam suas músicas com letras repetitivas – uma técnica incomum, mas as letras ficam com o ouvinte depois de horas, percorrendo sua mente.

Os sentimentos despertados por Bitter Day não são amargos de forma nenhuma, apesar do título. Bitter Day se abre com a frase “Ooh mama what did you say/ oh what a bitter day! (Ooh mãe o que você disse/ oh que dia amargo!)” e pula para uma mistura divertida da guitarra alegre de izumi. A faixa é completamente o oposto de qualquer coisa ‘amarga’ e aparentemente joga fora a ideia de que amargura é na verdade disfarçada com qualquer coisa menos negativa.

O álbum se acalma com Now, mas a introdução tem um sentimento cinematográfico. A metade da música é instrumental: apenas hooks de guitarra, a batida da bateria e uma melodia lenta, agradável. A adição dos vocais parece meio fora de lugar, e levemente apressada na segunda parte de Now e francamente, faz parecer que são duas músicas separadas. As linhas repetitivas de Lucy no refrão são quase fascinantes; tudo parece se misturar, junto para um ponto.

Lucy se torna um pouco mais agressiva com o primeiro verso de Chicken race. Ainda brincalhão e selvagem, os vocais e as letras são bem simples, então é muito fácil de entender. Ela improvisa uma boa parte por todo o 26 times, uma técnica vocal que usa combinações variadas de sons que são repetitivos, mas não palavras de verdade. É uma técnica que muitos cantores de jazz incorporam em seus trabalhos. Também, Lucy é surpreendentemente boa em inglês.

A oitava faixa do álbum esboça um final. Abbey road é uma faixa relativamente curta, e a guitarra é o instrumento mais cativante por toda música. A voz de Lucy se torna mais macia e ela quase soa como uma artista completamente diferente, o que é definitivamente inesperado. Seria bom ouvir mais trabalhos semelhantes a essa faixa e ser capaz de experimentar um lado mais gentil do LAZYgunsBRISKY.

No geral, 26 times é uma boa pedida para ouvir, caracterizando elementos comuns da maior parte das bandas indie undergrounds com comportamentos populares. LAZYgunsBRISKY, contudo, tem um certo charme e atitude que faz valer a pena checar seus trabalhos anteriores e seus trabalhos que estão por vir.

Além disso, o álbum 26 times está disponível via iTunes.
ANúNCIO

Artistas relacionados

Lançamentos relacionados

Mini-álbum CD 2010-08-31 2010-08-31
LAZYgunsBRISKY
ANúNCIO