Há muitas pessoas esperando pelo lançamento do novo álbum do
MUCC,
Karma, que marcará um ano e sete meses desde seu último lançamento. O novo álbum é totalmente diferente do
MUCC que conhecemos. Com
Tatsuro e
Miya dando atenção especial à composição da música e das letras,
YUKKE criando a explosiva
Ame no orchestra e
SATOchi trazendo um pouco de funk ao
MUCC pela primeira vez, o
MUCC, apesar de soar um pouco diferente, ainda traz aquele sentimento que só eles conseguem oferecer.
Com as gravações de Karma
, houve alguma coisa diferente em como vocês fizeram as coisas comparada aos álbuns anteriores?
YUKKE: Eu acho que, mais do que qualquer coisa, nós estávamos em um clima relaxado quando gravamos. Nós não tivemos que trabalhar muito duro, e não passamos muitas noites em claro.
SATOchi: Na maior parte do tempo, nós voltávamos para casa às dez ou onze da noite. Isso foi bom mentalmente e foi uma mudança de passo. Eu acho que foi mais eficiente do que o normal.
Miya: Nós não queríamos trabalhar demais nas coisas dessa vez, mas nos demos mais tempo para olhar para o que estávamos fazendo. Quando se grava, às vezes você toca uma música e pensa que ficou muito boa, mas, quando vai escutá-la, você pensa, “O que?”. Então, nós tentamos manter um equilíbrio entre ser impulsivo e reflexivo.
Então vocês tiveram tempo de escutar as músicas gravadas com calma quando voltaram para casa?
Miya: Sim. E, depois que compomos as músicas, não é bom ficar muito perto do estúdio. Eu acho que o tempo que se leva para voltar para casa é o mais importante do dia. Você trabalha nas músicas e se estressa, então eu vou para a cama e acordo renovado. Assim, quando vou para o estúdio costumo ter algumas boas ideias.
Tatsuro: Eu penso nas letras enquanto estou indo para o trabalho.
Miya: E é melhor ter luz do sol no estúdio. Por exemplo, quando dizemos, “Nessa parte o ritmo está ruim”, as palavras parecem mais suaves quando há luz do sol.
(Todos riem.)
YUKKE: Então foi bom termos a luz do sol dessa vez! (risos) Nós conseguíamos ver o lado de fora, e às vezes podíamos ver a chuva. Nós estávamos trabalhando em uma música chamada temporariamente de
Rain, então, quando estávamos pensando em qual música tocar em seguida, estava chovendo, então tocamos
Rain.
Tatsuro: Em um estúdio no subsolo, eu sinto como se estivesse trancado, colocado num canto e me dissessem, “Você tem que trabalhar duro!”.
Miya: Mas isso não quer dizer que nós queremos trabalhar em um estúdio resort, porque nós nunca saímos.
YUKKE: Há aspectos positivos em fazer um acampamento musical e ficar em algum lugar, mas nós não sairíamos.
Miya: É por isso que nossas músicas são introspectivas.
Então o ambiente pode ter um efeito sobre as músicas que vocês criam.
Miya: Quando nós fizemos
Shion, trabalhamos em um estúdio de Yokohama por algum tempo, e dirigimos pela estrada para chegar lá. No caminho, pensávamos nos arranjos. Um bom exemplo é
Shiva. Ela era uma balada, mas acabou ficando muito mais pesada conforme pensávamos nos arranjos.
É mesmo?
Para ler o resto da entrevista, por favor, refira-se à Zy 54.
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