Cobertura

MUCC no norte da Europa

30/01/2010 2010-01-30 23:34:00 JaME Autor: fvea Tradução: Hikari

MUCC no norte da Europa

Durante a turnê europeia do MUCC, o JaME acompanhou a banda em seis shows na Finlândia, Suécia e Dinamarca, tentando descobrir a receita de seu charme.


© JaME, Maija Haka
Em outubro de 2009, após dois anos e meio de espera, chegou a hora do MUCC voltar à Europa para a turnê one-man MUCC in EURO 2009. A banda se apresentou em dezessete cidades européias, na maioria das quais pela primeira vez. Nós não poderíamos perder a oportunidade de acompanhá-los, então estivemos presentes em seis shows: em Tampere no dia 6 de outubro, Helsinki no dia 7, Malmo no dia 8, Estocolmo no dia 10, Gothenburg no dia 11 e Copenhagen no dia 13.

Públicos de diferentes tipos se reuniram nas cidades do norte europeu: o número de pessoas presentes variava, das casas cheias Tavastia, em Helsinki, e Klubben, em Estocolmo, a menos de cem pessoas em Malmo. A atmosfera nas filas para os shows era calorosa, e havia muita expectativa no ar: os fãs claramente estavam ansiosos para a chegada do MUCC à Europa. No último verão, Helsinki e Gothenburg tiveram a chance de assistir à banda em festivais. Em Gothenburg, havia muito mais pessoas que aparentavam ser fãs de metal do que o publico usual de shows de J-Rock, e vozes masculinas podiam ser ouvidas claramente nos gritos da plateia. Nas outras cidades, o público era típico de shows de J-Rock: meninas vestidas com influência japonesa e garotos sozinhos entre elas.

Houve pequenas diferenças entre os shows nas diferentes cidades, mas, no geral, as apresentações seguiram uma estrutura similar. As portas foram abertas no horário e os fãs entraram. As casas nas quais o MUCC se apresentou eram típicas casas de rock para algumas centenas de pessoas. O público em frente ao palco esperou pelo início do show enquanto conversava, nervosos observando os roadies. Quando o horário marcado para a apresentação começar se aproximava, os gritos de “MUCC” ficaram mais fortes e mais frequentes.

A excitação chegou ao ponto máximo quando as luzes se apagaram. A música de fundo parou e a mística introdução de Kyuutai começou. A banda subiu no palco em uma ordem familiar: o baterista SATOchi, o baixista YUKKE e o guitarrista Miya, cada um cumprimentando a plateia rapidamente antes de tomar seu lugar. Tatsuro, o vocalista, deixou o público esperar por ele – ele apareceu somente quando a primeira música, Houkou, começou. A música energética deu início ao show, com seus riffs de guitarra fazendo a plateia pular e cantar o refrão com entusiasmo.

A música parou por um momento após os dois primeiros versos, dando tempo para a banda cumprimentar o público. SATOchi fez os fãs gritarem de trás de sua bateria, Miya brincou com sua guitarra na frente do palco, Tatsuro virou seu microfone para a plateia e YUKKE sorriu ao fundo. Então, os riffs tomaram conta mais uma vez e chegou a hora do solo de guitarra, durante o qual tanto Miya como YUKKE tiveram seus momentos de destaque. Quando a música terminou, gritos encheram uma casa de shows repleta de rostos sorridentes. A poderosa música de abertura criou um forte senso de presença que fez valer a espera de muitos fãs.

A música seguinte foi a mais pacífica e melódica Hide and Seek. Os fortes riffs de guitarra permitiram que o público se movimentasse mais enquanto a bela melodia tornava a atmosfera mais sensível. A banda deu vida à música com sua calma presença no palco, cada membro se concentrando em seu próprio instrumento. Tatsuro incentivava a plateia com gestos. Durante o solo de guitarra, foi a vez de Miya e YUKKE brilharem juntos.

A transição para a música seguinte foi impressionante; as últimas notas de Hide and Seek foram seguidas pela delicada introdução de Ageha, durante a qual tudo pareceu parar. O início da música também foi impressionante visualmente. A iluminação acentuou o momento congelado, e Tatsuro ergueu a mão sobre a cabeça e dirigiu o olhar para cima, antes de se abaixar novamente e chacoalhar a cabeça no nível de seus joelhos, com os braços abertos. A música foi lançada como um single no outono de 2008 e, portanto, era uma das mais esperadas da noite, o que podia ser visto na reação dos fãs quando eles tiveram a oportunidade de fazer headbang junto com a banda. O peso e a força penetrante foram os pontos fortes da música na apresentação.

O padrão eletrônico continuou em Fukurou no yurikago. Desde o lançamento do álbum Shion, a música tem sido presença constante na set list dos shows do MUCC, o que é fácil de entender quando se escuta a música ao vivo. Seu estilo é bem diferente de suas outras músicas, o que pode ser mais bem percebido quando a escutamos junto com seu material mais recente. As guitarras são mais leves e a voz de Tatsuro é mais alta, e os elementos eletrônicos são claramente audíveis. A melodia flutuante e a bateria energizaram a plateia, e a apresentação da banda foi bem agradável de ser vista. O nível de relaxamento deixou claro que a banda gostou muito de tocar essa música.

Lemming começou com a bateria de SATOchi, seguidas depois pela guitarra e pelo baixo. A introdução foi extremamente cativante, e o clima se refletia nos movimentos selvagens de Tatsuro. Em Malmo, a imagem dos movimentos entusiásticos do vocalista ficou gravada na memória do público. A música é mais bem definida por seu energético riff de guitarra. Outro detalhe interessante é o trecho antes do solo de guitarra, no qual Tatsuro canta “la-la-la”.

Quando chegou a hora do primeiro MC, apresentou a banda dizendo, “Nós somos o MUCC, do Japão! Obrigado por terem vindo essa noite!”. Ele também deixou os fãs felizes ao cumprimentá-los em sua língua: “God kyäll!” (“Boa noite” em sueco). Isso levou um sorriso ao rosto de cada um dos fãs. As falas do vocalista foram atrapalhadas e incertas, mas de forma adorável. Ele parava como que para se lembrar do que estava falando e fazia pausas para pensar, arrancando risadas da plateia. Porém, Tatsuro não desanimou e riu junto. O público respondeu com gritos amigáveis, claramente apreciando os esforços do vocalista.

Foi impossível ficar parado quando Tatsuro pegou sua gaita. Ele brincou com ela de forma provocante e perguntou, “Vocês estão prontos para dançar?”. YUKKE pegou seu contrabaixo e a plateia ficou mais animada. Era hora de FUZZ, um single de 2008, hit absoluto entre as músicas do MUCC e uma das mais esperadas do show. A resposta à música foi entusiástica: a plateia pulando e gritando era uma visão impressionante, e Tatsuro intensificou isso ainda mais com seus gritos e expressões. Durante o solo de guitarra, Miya foi para a frente do palco enquanto Tatsuro provocava a primeira fileira. YUKKE tocando também era uma visão agradável; o baixista segurava seu instrumento como se fosse seu parceiro de dança. Quando a música terminou, o público explodiu em aplausos.

O clima dançante seguiu cou Oz, que começou com uma introdução eletrônica. Como muitas outras músicas do álbum Kyuutai, a música é levada por uma forte melodia de guitarra que dá a Miya a chance de brilhar. A bateria rítmica e forte guia o refrão, e a plateia cantou junto. Os gestos de Tatsuro e um pequeno movimento com a mão que ele repetia constantemente durante o segundo refrão animaram a apresentação. O ritmo e a melodia foram absorvidos por corpos e braços, funcionando perfeitamente para manter o clima energético.

Houve pouca variação no set list do MUCC durante sua turnê,mas, na oitava música do show, a banda variou um pouco. Em Tampere, Malmo, Gothenburg e Copenhagen a banda tocou Kanariya, a b-side de Sora to ito. A música ganhou vida com o riff suave tocado por YUKKE em seu contrabaixo – as primeiras notas fizeram a plateia gritar. A música mais jazz foi diferente das outras no set e animou o clima. A variação entre os versos diretos e o refrão melódico apoiado pelo forte som do baixo deu um tom cativante à música, tornando-a um dos pontos altos do show.

Em Helsinki e Estocolmo, Kanariya foi substituída pela composição de YUKKE Fuyuu, do álbum Kyuutai. sua melodia suave deu ao show um clima sutilmente leve. A gaita pôde ser ouvida nessa música na forma de um solo saboroso e afiado. Quando a música terminou, Tatsuro se curvou levemente para agradecer ao público, com um sorriso gentil no rosto.

O público começou a gritar, mas Tatsuro pediu, através de gestos, que eles fizessem silêncio. As primeiras palavras de hanabiarrancaram gritos alegres que pararam de repente quando os fãs se concentraram em escutar a música. O clima calmo relaxou a mente, e arrepios foram inevitáveis quando a voz de Tatsuro encheu a casa de shows. A música foi construída com o acompanhamento suave da guitarra, e uma bateria rítmica anunciou a mudança de melodia. A calma sonhadora deu lugar a uma atmosfera alegre quando o tempo aumentou e o baixo apareceu na metade da música. O belo clima durou até o final, e todos estavam sorrindo.

Em seguida, Tatsuro voltou a conversar com os fãs em um curto MC. Ele cumprimentou e agradeceu aos fãs, às vezes em três línguas: “Thank you! Arigatou! Kiitos!”. Ele prometeu que a banda voltaria para Helsinki com as palavras, “Eu… nós prometemos voltar – prometemos! Todos vocês, voltem, por favor!”. A plateia confirmou seu pedido com gritos animados.

Tatsuro pediu silêncio aos fãs mais uma vez, e a suave introdução de Sora to ito começou. O single, lançado no último inverno, é uma das músicas mais populares entre o material mais recente da banda, e foi recebida com entusiasmo pela plateia. A melodia suave dos versos contrastou com os trechos definidos pela guitarra forte, e foi enfatizada pela voz forte e bonita de Tatsuro. Sora to ito teve um clima melancólico similar ao de hanabi, e escutar as duas músicas em sequência criou uma emoção diferente das experiências sentidas durante o restante do show.

O clima mudou mais uma vez quando Shiva começou com um riff de guitarra. Ao vivo, a música tirada do álbum Shion é um tesouro: rápida, energética e rock. A banda não perdeu a chance de arrancar da plateia tudo o que eles ainda tinham para dar, movimentando-se ativamente pelo palco, tentando não esbarrar nos instrumentos uns dos outros. Os vocais suporte de Miya deram mais intensidade à melodia. No trecho que precede o solo de guitarra, Tatsuro fez o público gritar: “Digam whoa!”, ele gritou, e o público agitou ainda mais. A música rápida e positiva fez os ouvintes pularem – e um sorriso também se estampava no rosto do vocalista, que claramente estava gostando muito da reação da plateia.

Quando a música seguinte começou, o clima atingiu outra extremidade. A introdução, com bateria e baixo fortes, fez o público bater palmas e gritar. Bouzenjishitsu é uma das músicas mais poderosas da história do MUCC. A entrada da guitarra aumentou a tensão, e, se o público ainda não tinha chacoalhado a cabeça o máximo que podia, eles estavam fazendo isso agora. O vocal baixo de Tatsuro e a melodia minimalista e depressiva foi como uma pressão sobre o peito; o baixo intenso espalhou a sensação por todo o corpo. Como experiência, ouvir Bouzenjishitsu ao vivo é único, e depois do fim da música os fãs tiveram de parar por um momento para recuperar o fôlego. Também foi ótimo ver que, apesar de tudo, uma música tão antiga encontrou seu lugar entre as mais recentes sem se desviar do tema do show. Ela manteve seu clima original: a energia, a atmosfera e a força foram tão poderosas quanto em apresentações de anos atrás.

O clima pesado continuou com a última música do set principal, Ranchuu. A música tem um papel importante como parte dos shows do MUCC, e dessa vez a banda fez uma apresentação energética como sempre. Pelo mesmo motivo a música é uma das favoritas do público: a variação entre a guitarra forte e o refrão melódico deu a oportunidade ao público de chacoalhar a cabeça e dançar. A música parou por um momento quando Tatsuro deu continuidade à tradição ligada a ela pedindo para todos se sentarem. Os fãs que já conheciam a banda estavam esperando por isso, e alguns hesitaram, mas no fim quase todos na plateia se sentaram – alguns no chão, outros, por falta de espaço, no colo da pessoa de trás. Com as instruções de Tatsuro e a contadem de SATOchi, o público se levantou em um único pulo para continuarem escutando, ainda mais animados. Os últimos sons da música foram um final efetivo para o primeiro set do show, após o qual a banda deixou o palco por um momento.

A plateia ficou para o encore e para pensar no que eles haviam acabado de ver e ouvir. Exceto pelas duas últimas músicas do set, mais antigas, até agora o show consistiu totalmente de músicas de seus dois álbuns mais recentes, Shion e Kyuutai. Ambos foram lançados após a turnê anterior do MUCC pela Europa, o que fez das músicas ainda mais especiais. Houve pessoas que não puderam comparecer ás apresentações anteriores da banda, mas ninguém deixou de se impressionar. Os artistas no palco eram confiantes, mas era fácil interagir com eles, e os membros seguraram a plateia com sua presença de palco natural e com a percepção de suas habilidades.

O nível de experiência da banda também podia ser visto na forma como eles ajustaram suas apresentações de acordo com cada casa de shows e cada público, sem perder o clima. O MUCC estava confiante em casas grandes, como a Tavastia ou a Klubben, mas suas habilidades foram destacadas na pequena Kulturbolaget, em Malmo. A plateia era pequena se considerarmos a popularidade da banda, mas isso nem era perceptível nas apresentações. Pelo contrário, os shows eram mais calorosos e íntimos por causa do pequeno público. Foi fácil apreciar as apresentações quando a banda parecia se sentir tão bem no palco, estando tão perto e sendo tão devotados a seus fãs.

Uma parte essencial nas apresentações do MUCC é o carisma de Tatsuro. Com seus gestos e sua presença, ele deu uma nova intensidade e significado às músicas. A possibilidade de assistir a mais shows seguidos deu a chance de observar também os outros três membros, o que foi uma boa experiência. A personalidade de YUKKE foi charmosa: o baixista se concentrou em tocar, sempre com um sorriso estampado no rosto, escapando da realidade às vezes. Miya era concentrado e divertido, fazendo seu próprio show silencioso, e suas expressões eram uma visão interessante. Valia a pena notar a cooperação entre o baixista e o guitarrista: enquanto Tatsuro e SATOchi se concentravam em seus próprios papéis, Miya e YUKKE criavam uma base forte. Durante os shows, o baterista ficava, naturalmente, mais atrás, mas, quando se podia vê-lo, SATOchi era algo divertido de se assistir. O estilo do baterista é único e fascinante.

Esperando pelo encore, o público passou o tempo em silêncio ou conversando, às vezes gritando. Em Helsinki e Estocolmo eles cantaram – talvez esperançosamente – Yasashii uta. Após a pausa, a banda retornou para o palco e a plateia explodiu em gritos. Em Copenhagen, o público gritou com força pedindo Libra, mas nem ela, nem yasashii uta foram ouvidas. Porém, o MUCC encarou os pedidos com senso de humor: quando “Libra!” ecoou por parte da plateia, Tatsuro fingiu não entender, apontando para seu peito e perguntando, “Nip?”.

O início do encore foi sempre a parte mais engraçada dos shows. Em Tampere, Tatsuro apareceu no palco com uma garrafa da vodka Salmiakki, uma bebida finlandesa forte, e a ofereceu a cada um dos membros. Suas expressões após experimentar o drink foram impagáveis, algo entre surpresa e desgosto. Até mesmo Tatsuro, agindo como um bravo, tossiu um pouco depois de beber. Enquanto isso, os fãs choravam de rir, e gritaram ainda mais quando o vocalista lhes perguntou, “Vocês gostam de Salmiakki?”.

O início do encore também foi a hora de comentários divertidos. Em Helsinki e Gothenburg, Tatsuro deleitou a plateia lhes dizendo, “Eu vou lhes ensinar japonês!”. Em Helsinki ele ensinou a palavra “edamame”, e em Gothenburg a palavra “bikkuridonkii” (Bikkuri Donkey) – mas ele se esqueceu de dizer o que elas significam. Então, os que não entendiam japonês questionaram, e sim, essas palavras podem ser úteis se você estiver vagando pelo Japão de estômago vazio e estiver procurando por soja ou uma lanchonete de hambúrgueres!

Os outros três membros também tiveram a oportunidade de fazer seus comentários durante o encore. Em Gothenburg, Tatsuro deu o microfone primeiro a YUKKE, que se apresentou: “Vocês me conhecem? Eu sou o YUKKE!”. Então, Tatsuro comentou, “Sim, nós temos YUKKE”. Quando o baixista terminou, o público começou a gritar o nome de Miya, que fez um comentário elogiando a cidade, e então SATOchi, cuja mensagem foi, “Eu amo você, você e você!”.

Como primeira música do encore, o MUCC deu aos fãs a oportunidade de ouvir mais uma antiga favorita. Em Tampere, Malmo e Estocolmo, a música começou com uma cativante introdução de baixo que recebeu uma resposta animada. Era hora de Saishuu Ressha, um single de 2004 e ainda um favorito do público. Em Helsinki e Copenhagen, a primeira música do encore foi Utagoe, do álbum Gokusai. A música energética, com sua melodia suave, foi perfeita para elevar o humor no fim do show. Em Gothenburg, a plateia recebeu a sensível e bonita Ryuusei. Eles escutaram a música acenando com a cabeça levemente.

Como última música do show, o MUCC apresentou seu single Freesia. A banda já havia apresentado a música em seus shows no Japão, mas, na Europa, ela era ouvida ao vivo pela primeira vez nessa turnê. Poderia ter sido arriscado tocar uma música pouco conhecida da plateia como a última do show, mas a atmosfera para Freesia foi perfeita. A introdução foi suave e calma, a melodia fluiu e a guitarra trouxe energia. As melodias e climas variantes tornaram a música interessante de se ouvir, e a apresentação da banda foi profunda e frágil. O público se perdeu no som suave e triste de Freesia. A música terminou com a guitarra de Miya e o vocal sussurrante de Tatsuro criando uma atmosfera isolada da realidade. Depois do fim da música, a banda agradeceu e se despediu da plateia, deixando o palco.

As últimas notas de Freesia ainda flutuavam no ar quando o público começou a deixar a casa de shows. O MUCC deixou seus ouvintes impressionados e felizes. Os fãs de longa data se lembraram por que gostam tanto da banda, e os novos encontraram mais motivos para acompanhá-la. Ao seguir a banda por vários shows seguidos, a integridade de suas apresentações foi o que mais impressionou. O público e as casas de shows mudaram, mas o clima se manteve o mesmo. A presença de palco do MUCC é única e divertida – essa turnê deixou marcas em massas de ouvintes que desejavam ver a banda mais uma vez.


Shows:

2009/10/06 Klubi, Tampere, Finland
2009/10/07 Tavastia, Helsinki, Finland
2009/10/08 Kulturbolaget, Malmo, Sweden
2009/10/10 Klubben, Stockholm, Sweden
2009/10/11 Brewhouse, Gothenburg, Sweden
2009/10/13 Lille Vega, Copenhagen, Denmark

Set list:

Intro (Kyuutai)
Houkou
Hide and Seek
Ageha
Fukurou no yurikago
Lemming
-MC-
FUZZ
Oz
Kanariya (Tampere, Malmo, Gothenburg, Copenhagen) / Fuyuu (Helsinki, Estocolmo)
hanabi
-MC-
Sora to ito
Shiva
Bouzenjishitsu
Ranchuu

Encore:
-MC-
Saishuu ressha (Tampere, Malmo, Estocolmo) / Utagoe (Helsinki, Copenhagen) / Ryuusei (Gothenburg)
Freesia


O JaME gostaria de agradecer a Twisted Talent e Live Nation.

Fotos 1-4 de Tampere tiradas por Katrin Borgensen. 5-4 de Helsinki, tiradas por Tiina Hirvonen. 15-20 de Estocolmo tiradas por Maija Haka.
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