Entrevista

Entrevista com o MUCC no RTOC em Birmingham

25/10/2008 2008-10-25 12:00:00 JaME Autor: myv382 Tradução: R.

Entrevista com o MUCC no RTOC em Birmingham

O MUCC conversou conosco sobre a experiência de se apresentar no exterior na turnê Rockstar Taste of Chaos 2008.


© MUCC - JaME
O MUCC se apresentou para uma casa lotada na Carling Academy em Birmingham como parte da turnê Rockstar Taste of Chaos Tour 2008. Depois de sua apresentação, nos encontramos com eles nos camarins para perguntar sobre seus últimos lançamentos e sobre suas turnês no exterior.


Antes de tudo, o que acharam do show de hoje?

Miya: A casa de hoje era pequena, o que me deixou feliz, porque ficamos perto do público e era um clima bem mais íntimo.

Estão se divertindo na turnê?

Miya: Sim. Ontem, pela primeira vez, nós fizemos uma festa com as outras bandas e nós adoramos. Nós pudemos nos comunicar um pouco mais com as outras bandas.

O seu último single, Ageha, foi produzido por ken, guitarrista do L'Arc~en~Ciel. Como surgiu essa colaboração e vocês pensam em trabalhar com ele de novo?

Miya: Como produtor, ken nos deu vários conselhos, tipo "Vocês deveriam fazer deste jeito" ou " Vocês deveriam fazer daquele jeito", esse tipo de coisa. Basicamente nós mantivemos nosso próprio estilo mas ele trouxe algo de novo para nosso estilo. Foi uma boa parceria.

Shion foi lançado recentemente no Reino Unido. O que acham disso?

Miya: Eu fiquei um pouco decepcionado porque o lançamento do Shion no Reino Unido aconteceu muito tempo depois lançamento japonês, mas eu fiquei feliz que o lançamento aconteceu antes da turnê internacional do Taste of Chaos. Tocar por todo o Reino Unido é uma grande promoção para o álbum.

Qual foi a idéia por trás da capa dessa versão de Shion?

Miya: A foto que usamos para a capa da versão inglesa estava originalmente no encarte do CD e o promotor daqui gostou muito dela, então ele sugeriu que usássemos essa foto para a capa.

Que diferenças haverão entre o Shion e o próximo álbum de vocês?

Miya: Nós ainda não terminamos o novo álbum. Quando voltarmos para o Japão nós vamos começar a gravar novamente. Nosso último álbum, Shion, tem muitos sons eletrônicos, mas nós queremos usar sons mais naturais para este novo álbum, então essa será a principal diferença entre eles.

Vocês se apresentaram no hide Memorial Summit em Maio. Como foi essa experiência?

Miya: Ah, foi incrível. Nós ficamos muito felizes de poder tocar ao lado de grandes artistas como TOSHI do X JAPAN.

Na perna americana da turnê Taste of Chaos, vocês tocaram ao lado de duas bandas japonesas, mas na perna européia vocês são a única banda vinda do Japão. Existe muita diferença entre as duas turnês?

Miya: Bem... Não existe muita diferença entre as duas, mas quando nós estávamos com as outras bandas japonesas, não tínhamos muitas oportunidades de conversar com as bandas americanas e as bandas de outros países, então desta vez é legal porque nós temos muito mais chances de conhecê-las.

Em Dezembro, o MUCC vai se apresentar duas vezes nos Estados Unidos. Estão ansiosos para retornar lá e fazer um show one-man?

Miya: (acena e diz em inglês) Bastante.

Vocês têm algum lançamento planejado para os EUA?

Miya: Hm, não, não preparamos nada para esses shows.

Qual foi a coisa mais estranha que vocês passaram durante suas turnês no exterior?

Miya: Os banheiros.

Tatsuro: Verdade.

Os banheiros?

Miya: Nas poucas vezes que fui para o toalete, não haviam assentos nas privadas, o que me surpreendeu bastante.

E isso nunca acontece no Japão?

Tatsuro: Não.

Miya: Não, isso nunca acontece no Japão.

Tatsuro: E também, em uma das casas de show, eu estava procurando por um toalete e quando achei um, ele estava completamente destruído! (todos riem)

Miya e Tatsuro: Vocês dois trabalharam com o girugämesh no álbum girugämesh. Poderiam nos contar um pouco mais sobre essa colaboração?

Miya: Eu produzi o álbum e eu gosto da banda, então eu me diverti muito.

O MUCC está na ativa há mais de dez anos e vocês evoluíram como músicos nesse período. Entretanto, algumas vezes, os fãs e a mídia criticam as mudanças que vocês fazem em suas músicas. Como vocês lidam com essas críticas?

Miya: Às vezes, quando alguém critica algo, é ruim. Algumas pessoas dizem que o que você fez é melhor do que os trabalhos anteriores e outras não. Eu acho que nós apenas fazemos o que queremos fazer, porque é isso que queremos. Não nos importamos com as críticas.

Sua imagem muda bastante a cada lançamento. De onde vêm esses conceitos visuais e por que vocês mudam de um jeito tão drástico?

Miya: A imagem de cada álbum é diferente por causa das músicas neles. Primeiro nós criamos a música e pensamos sobre a imagem dela e partimos daí.

Se vocês não tivessem se tornado músicos, o que acham que seriam hoje?

Tatsuro: Provavelmente um cabeleireiro.

Miya: Um engenheiro de som.

SATOchi: Peão de obra... (risos)

YUKKE: Jogador de futebol.

O que vocês acham da cena atual de visual kei e por que vocês acham que ela se tornou tão popular no exterior?

Miya: Eu acho que tem a ver com a cultura do visual kei. Não existe nada parecido na cultura ocidental.

E finalmente, poderiam deixar uma mensagem para os seus fãs?

Tatsuro: Eu quero trabalhar duro para que possamos voltar ao Reino Unido por nossa conta.

Miya: Não existe uma grande diferença entre fazer um show no Japão e um show no exterior, nós só queremos continuar fazendo mais shows.

SATOchi: Eu quero muito que o MUCC se torne uma banda grande e famosa, porque eu tive que pedir um kit de bateria emprestado para esta turnê e ele era muito pequeno. Eu quero poder ter o meu próprio kit, então eu quero me esforçar para poder realizar isso.

YUKKE: Eu estou muito feliz por termos a chance de tocar no Reino Unido, mas este foi um show bem pequeno. Eu quero voltar e fazer um grande show one-man no Reino Unido no futuro.


O JaME gostaria de agradecer à Rockstar Taste of Chaos, Fukui Yoshihisa e, é claro, ao MUCC.
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