Entrevista

Entrevista com the GazettE na Finlândia

27/11/2007 2007-11-27 12:00:00 JaME Autor: Matron & Adeleine Tradução: Jtotoro

Entrevista com the GazettE na Finlândia

JaME entrevistou o the GazettE antes do último show de sua turnê na Europa: Helsinki, 30 de Outubro


© the GazettE, PS Company JaME
As portas para o Tavastia já estavam abertas e a entusiasmada platéia já começava a encher o lugar quando nos dirigimos ao backstage para entrevistar o the GazettE. Por causa de sua agenda cheia, os membros estavam divididos e foi dada oportunidade ao JaME de entrevistar somente Aoi e Reita. Ambos já tinham terminado suas maquiagem e já estavam vestidos pro show. A entrevista foi relaxada já que os membros estavam tanto animados quanto receptivos, Aoi estava inclusive dedilhando sua guitarra preta enquanto conversamos.

Reita: (senta-se) Olá, meu nome é Kai! (em inglês) (todos riem)
Aoi: Ele está mentido! Eu sou Aoi. (em inglês)


Olá, nós somos o Jmusiceuropa, obrigado por esta entrevista.

Reita & Aoi(ambos cumprimentam): Prazer conhecer vocês. Obrigado. (em inglês)


Como foram os shows na Europa até agora? Vocês já estão se sentindo cansados?

Aoi: A turnê tem sido maravilhosa. Tantas pessoas vieram aos nossos shows e nós ficamos mais animados a cada show.


O que vocês acharam da Finlândia até agora e o que fizeram por aqui?

Reita: Seu país é muito belo e exótico. Nós fomos as compras nos shoppings centers próximos e comemos, na maioria das vezes sozinhos. No meu caso, muitos fãs me reconheceram e no final eu tive que organizar um tipo de sessão de autógrafos.
Aoi:(com uma voz triste) Mas ninguém me reconheceu! (todos riem)


Aoi, você e o Uruha tocam solos em suas músicas. Há algum tipo de competição entre vocês por causa disso?

Aoi:(risos) Claro que não há competição entre nós, porque nosso trabalho é baseado na continuidade de um trabalho de equipe. Uruha toca um solo se ele tem uma emoção mais profunda ou afeto por essa música e vice-versa. Muitas de nossas músicas tem solos paras nós dois, então nós somos muito equivalentes como guitarristas.


NIL e STACKED RUBBISH são álbuns muito diferentes. O estilo de vocês mudará no futuro ou vocês agora atingiram o que sempre quiseram como banda?

Reita:Você nunca pode ter certeza quanto ao futuro, porque tudo é possível, então isso é difícil de responder. Nós não queremos ser rotulados em uma categoria. Nós preferimos fazer o tipo de música que combina com aquele momento. E nosso estilo musical nos representa melhor em nosso momento atual.


Como seus videoclipes e suas músicas se relacionam?

Reita: Nossas músicas quase nunca são diretamente relacionadas aos vídeos.
Aoi: O material nos vídeos raramente é relacionado com as letras. Nós queremos dar aos nossos fãs um espaço para a imaginação. Clipes que são relacionados a música são em minha opinião, bastante inúteis. Eles, praticamente sem exceção, arruinam as imagens pessoais que as músicas dão.


Agora que vocês estão terminado a turnê européia, vocês podem nos dizer o quanto vocês conseguiram quebrar as barreiras culturais e de linguagem?

Reita: Nós não sentimos nenhuma barreira durante nossos shows. Não importa em que país nós tocamos, os fãs sempre nos fazem felizes. E nos shows nós nos comunicamos através de nossa música e de gestos, mas não muito verbalmente. (risos) Há uma barreira apenas quando nós estamos no hotel ou em uma loja, nós ficamos com problemas com facilidades nessas situações.


Há alguma coisa específica sobre os fãs europeus que ficou guardado em suas mentes ?

Aoi: Eu acho que os fãs europeus são surpreendemente gentis nos shows. Pelo o que eu vi, eles ficam na fila por um longo tempo, mas eles fazem de forma muito decente sem qualquer tipo de briga grande. E no show eles vão de forma genuína.


Será que os fãs japoneses e europeus devem aprender alguma coisa de um para o outro?

Aoi: Você sabe... (começa a batucar suas coxas) GAZETTO! GAZETTO! GAZETTO! GAZETTO! (todos riem)
Reita: Quando nós ouvimos aquele grito na Europa, nossa animação e adrenalina aumentam mesmo quando estamos no backstage. Nossos fãs japoneses não fazem isso, então a atmosfera de show só começa no Japão quando nós entramos no palco.


Seus fãs têm discutido se vocês são uma banda major ou indie. Vocês podem me dizer o que vocês realmente são ?

Reita: Na verdade, (risos) não somos nenhum nem outro.
Aoi: Eu não entendo bandas e pessoas que acham que esse tipo de rotulação é muito importante. Nós nunca nos importamos sobre a tênue linha entre bandas majors e indies, já que para nós o mais importante é se apresentar e a música. Nós somos simplesmente the GazettE e em nossa opinião, todos tem o direito de decidir por si mesmo se querem nos ver como um grupo major ou indie. Nós não nos importamos se vocês preferirem de um jeito ou de outro.


Quando vocês estão escrevendo uma música, vocês diriam que as melodias são compostas por uma base de teoria musical ou pelo que retrata melhor as suas emoções?

Aoi:Eu pessoalmente não confio em teoria musical. Para falar a verdade: Eu nunca nem estudei isso. A melodia é sempre a primeira coisa em minha mente quando eu começo a construir uma nova canção e eu fico aperfeiçoando-a apenas pelo ouvido até eu chegar no resultado que eu quero. Eu não preciso de mais nada.


Há bandas indies menores cujas aparências remetem bastante vocês. O que vocês acham delas ?

Reita:Nós realmente não ligamos muito para outras bandas.
Aoi:Eu acho que nós somos uma formação única com personalidades notáveis, tanto musicalmente quanto relativos ao nosso visual.. Nós não estamos realmente interessados em outras bandas, então nós não estivemos ativamente observado elas.


De qualquer modo, vocês ficaram felizes em encontrar um grupo que se inspirou em vocês ?

Aoi: Claro! Eu sempre achei que é ótimo que as coisas que nós estivemos fazendo estejam inspirando outras pessoas – Sejam fãs ou outra banda.


Sua turnê acabará depois desse show. O que vocês farão quando voltarem ao Japão ?

Reita:Uma turnê começa em Novembro e dura até Maio do ano que vem. Nós não pensamos sobre o momento após isso ainda.


Tem surgido mais e mais inglês em suas letras. Vocês baseiam a língua que irão usar em suas letras apenas no som da língua ou vocês usam japonês e inglês para expressar coisas diferentes?

Reita: Ruka escreve letras nas línguas que sua voz pode agüentar. Pronuciar essas duas línguas é tão diferente que, por exemplo, há certos tons que ele simplesmente não é capaz de cantar em inglês mesmo se ele quisesse. (risos)


O que inspirou o visual atual de vocês?

Reita: Nós sempre pensamos sobre uma pessoa imaginária chamada Gazette e como ele poderia aparentar em certos momentos.
Aoi: Quando a idéia básica está pronta cada um de nós desenvolve seu estilo pessoal um pouco. Como resultado nós ficamos parecidos com o Gazette como um todo, mas todos temos um pouco dos elementos pessoais que nos fazem sermos reconhecidos.


Vocês são próximos na vida privada? Vocês encontraram um ao entrou em seus tempos livres?

Aoi: Nós somos como uma família ligada e nós nos vemos tanto como o the GazettE que, quando finalmente temos um descanso ou umas férias, preferimos passar sozinhos.


Obrigado por esta entrevista e nós desejamos a vocês um show muito bom!

Reita: Muito obrigado!
Aoi: Você é o melhor!(em inglês) (risos)


Agradecimentos ao the GazettE e seu staff e ao Supersounds por fazerem esta entrevista possível. Fotos por Heikki Mitikka
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