Coletiva de imprensa com Touch The Sky

Touch The Sky: Olá! Eu sou o rapper coreano Touch The Sky e estou muito feliz por estar no Brasil para me apresentar na balada AY-YO.

Como a sua vivência como rapper influencia a forma como você enxerga e absorve culturas diferentes, especialmente a brasileira? Há algo na cena musical ou nas ruas do Brasil que você sente que se conecta com sua essência como artista?

Touch The Sky: Aqui no Brasil, vi pessoas passando necessidade, algumas até procurando comida no lixo. Isso me fez lembrar de uma fase muito difícil da minha vida, quando passei fome para poder seguir meu sonho de viver de música. Talvez na Coreia isso não seja tão visível, mas ver isso aqui me trouxe de volta àquela memória.

Se você não fosse cantor, o que gostaria de ser?

Touch The Sky: Se não fosse a música, eu sinceramente não sei se conseguiria viver. Só me vejo fazendo isso.

Sua música tem uma vibe que mistura o clássico e o moderno. Já pensou em incorporar batidas brasileiras, como funk, trap ou até samba?

Touch The Sky: Já me apresentaram vários gêneros brasileiros, mas eu não quero fazer algo superficial. Antes de experimentar, quero estudar e entender melhor. Fazer só por fazer pode soar desrespeitoso com quem vive e cria esses estilos.

Como você equilibra técnica e emoção em suas composições?

Touch The Sky: Eu sigo o flow da música. Se quero transmitir algo mais triste, encaixo a letra de forma que a batida também traduza esse sentimento.

O que mais gostou em sua primeira visita ao Brasil?

Touch The Sky: As pessoas! São muito alegres e receptivas. Tenho uma personalidade alegre e gentil, então senti que combinamos bastante.

Você revelou em uma live que o público brasileiro ouviria primeiro uma música inédita. O que mais os fãs podem esperar dessa nova fase?

Touch The Sky: Essa é a primeira vez que falo isso publicamente, mas estou preparando um novo EP. E sim, vou apresentar uma faixa inédita aqui no Brasil!

Tem algo que estava ansioso para fazer no Brasil?

Touch The Sky: Estava com saudade do churrasco brasileiro. (risos) A carne daqui é realmente muito boa.

Como você define sua identidade musical hoje? Quais influências vêm moldando seu trabalho mais recente?

Touch The Sky: Tenho aprendido muito com o The Quiett, que é o dono da minha empresa e também rapper. Ele tem me ajudado a evoluir tanto artisticamente quanto pessoalmente. Quero mostrar esse novo “eu” nas próximas músicas.

O que você espera que seja diferente nesta nova visita ao Brasil?

Touch The Sky: Da última vez, não pude cantar todas as músicas que queria porque o show não era só meu. Agora, preparei tudo especialmente para esse momento.

O que seus fãs talvez ainda não saibam sobre você?

Touch The Sky: Eu não minto. (risos)

Quais artistas e estilos inspiram suas composições mais recentes?

Touch The Sky: Desde o início, minha música teve muita influência do rap de Atlanta. Ainda carrego muito disso.

Alguma memória marcante do Brasil fora dos palcos?

Touch The Sky: Na última visita, fui com o VAPO à casa de amigos dele e fizemos uma oração juntos. Foi um momento muito bonito e especial, que levo comigo até hoje.

Se fosse criar uma música especial para os fãs brasileiros, qual gênero escolheria?

Touch The Sky: Conheci Garota de Ipanema no ano passado e gostei muito. A partir daí, comecei a ouvir mais bossa nova. Ainda não me sinto pronto para produzir algo nesse estilo, mas seria esse o gênero que escolheria para homenagear o Brasil.

Como foi sua primeira experiência no Brasil e o que motivou seu retorno?

Touch The Sky: Eu estava mais recluso, trabalhando sozinho, e senti que perdi confiança. Quando surgiu o convite, percebi que essa era a oportunidade perfeita para reencontrar minha coragem e conexão com o público.

Quando você sentiu que a música faria parte da sua vida para sempre?

Touch The Sky: Quando as pessoas começaram a se opor à minha decisão de seguir carreira musical. Foi nesse momento que percebi o quanto a música era essencial pra mim.

Como sua visão artística evoluiu entre seu álbum de 2021 e os lançamentos de 2024?

Touch The Sky: Antes, eu fazia música apenas com o coração. Hoje, aprendi a planejar mais, a construir algo mais elaborado e consistente.

Como foi a recepção dos fãs no aeroporto?

Touch The Sky: Quando vi os fãs me esperando, caiu a ficha: cheguei ao Brasil. Fiquei muito grato por esse carinho.

Alguma memória marcante com os fãs brasileiros?

Touch The Sky: Em 2023, quando subi ao palco, os gritos foram tão altos que nunca tinha vivido algo assim. Foi inesquecível.

Você acha que conseguiu transmitir a mensagem do seu último álbum?

Touch The Sky: Queria falar com quem sente que a vida está sem sentido, mas de um jeito simples, acessível. Acredito que muitos conseguiram captar essa mensagem.

O que os fãs podem esperar do seu futuro?

Touch The Sky: Quero estar mais presente, mais conectado com o público. Voltar ao Brasil é parte disso.

O show de amanhã será mais animado ou sentimental?

Touch The Sky: Preparei músicas agitadas, mas também incluí momentos emotivos, pra equilibrar.

Qual foi a primeira coisa que você fez ao chegar no Brasil?

Touch The Sky: Achei que teria mais burocracia no aeroporto, então estava bem desajeitado... e aí dei de cara com os fãs! A primeira coisa que fiz foi tirar fotos e dar autógrafos. (risos)

Como estão as expectativas para o show?

Touch The Sky: Estou muito animado e também um pouco nervoso. Faz tempo que não vejo o público brasileiro.

Por que mudou seu nome artístico de Lil Nekh para Touch The Sky?

Touch The Sky: Lil Nekh estava ligado a uma fase difícil da minha vida e era difícil de pronunciar. O novo nome reflete minha vontade de ir além, de alcançar o céu. Hoje ele representa bem minha essência.

O Brasil já te inspirou?

Touch The Sky: Sim. Ter fãs aqui, tão longe de casa, me dá força sempre que preciso de confiança.

Como você lida com o estresse criativo e com a preparação dos shows?

Touch The Sky: Medito. Estar em equilíbrio emocional é fundamental no meu processo.

Como se sente ao perceber o quanto conquistou ainda jovem?

Touch The Sky: Sei que trabalhei duro, mas muitos artistas também trabalham. Por isso, vejo tudo isso como um presente – estar aqui, sendo amado por tanta gente.

Como se sente em participar de eventos que promovem uma troca cultural entre países?

Touch The Sky: É uma honra enorme fazer parte disso.

Qual foi o seu maior desafio na cena do hip-hop coreano?

Touch The Sky: Parar de pensar tanto no que os outros vão achar da minha música. Hoje tento focar mais em mim e no que quero expressar.

Se pudesse gravar um grande videoclipe, qual seria o conceito?

Touch The Sky: Um documentário sobre o universo. Algo grandioso e profundo, com uma música que leva meu nome: “Touch The Sky”.

Quais são os próximos passos da sua carreira?

Touch The Sky: Quero continuar evoluindo, melhorar minha voz, minha música. Claro que também sonho com mais sucesso, mas o foco agora é esse.

Como foi saber que tantos fãs estavam esperando por você no aeroporto?

Touch The Sky: Vim sozinho, foi um voo longo e solitário. Ser recebido assim preencheu um vazio que eu nem sabia que estava sentindo.

Quais são suas principais referências no rap? Você conhece algum rapper brasileiro?

Touch The Sky: Minha maior influência é o Young Thug. Mas já ouvi muito o Matuê também.

Você comentou que se interessou por bossa nova e samba, estilos que nem todos os jovens brasileiros consomem. O que te atraiu neles?

Touch The Sky: A bossa nova me dá a sensação de tomar um banho quente no coração. É uma música acolhedora e relaxante.

Pensa em mesclar hip-hop com algum gênero brasileiro?

Touch The Sky: Sim! Podem me mandar sugestões na DM! (risos)

Tem algum lugar específico que gostaria de visitar no Brasil?

Touch The Sky: Como estou andando muito com o Samuel (o intérprete) e ele é carioca, fiquei com vontade de conhecer o Rio de Janeiro.

Se pudesse reviver um momento da vida, qual escolheria?

Touch The Sky: O agora. Estou mais feliz e confortável com quem sou. É um momento que vale a pena viver de novo.

Você acha que essa vinda ao Brasil vai te inspirar em novos projetos?

Touch The Sky: Sim. A última vez já me influenciou bastante, e agora acredito que vai renovar a coragem que senti ter perdido.

Deixe uma mensagem para os fãs.

Touch The Sky: Obrigado a todos que vieram e que me recebem com tanto carinho. Estar aqui, do outro lado do mundo, e sentir esse amor é um presente. Quero continuar sendo uma fonte de energia e força para vocês, mesmo quando estiver de volta à Coreia.

Touch The Sky encerrou sua passagem pelo Brasil anunciando uma parceria especial com a rapper MC Soffia. Vem novidade por aí!