Entrevista com BALLISTIK BOYZ

Em 21 de fevereiro, o grupo BALLISTIK BOYZ lançou seu terceiro álbum, Back & Forth. Dois anos após o lançamento do álbum anterior, PASS THE MIC, o grupo teve muitas experiências valiosas, incluindo uma longa estadia na Tailândia, onde fizeram parcerias com artistas e produtores locais e se apresentaram para novos públicos.

Logo após o lançamento de Back & Forth, o JaME teve a oportunidade de conversar com o BALLISTIK BOYZ sobre as músicas do lançamento, incluindo algumas faixas que eles mesmos criaram a música e a letra. Também falamos sobre suas experiências ao trabalhar com artistas tailandeses, cantar a música-tema do Sigma Squad do anime “BUCCHIGIRI?!” e o que mais planejam para este ano.

Existe algum significado por trás do título do seu novo álbum Back & Forth?

Rikiya Okuda: Assim como o nome deste álbum, estamos avançando pouco a pouco em busca de nossos sonhos e objetivos, mas às vezes as coisas não vão bem e somos puxados de volta. Por passarmos por muitas coisas em nossas vidas, escolhemos esse tema e nomeamos o álbum para refleti-lo!

Riki Matsui: O álbum representa dois anos desde o lançamento do nosso último álbum, e ele é sobre nós indo e voltando [em inglês, "back and forth"] de momentos bons e ruins, morando na Tailândia e viajando entre o Japão e outros países.

Como ele se compara ao seu álbum anterior PASS THE MIC? Vocês sentem que o som de vocês mudou de alguma forma, ou tentaram algo novo neste lançamento?

Ryusei Kainuma: Fizemos a turnê anterior sob várias circunstâncias e, em comparação com aqueles dias, agora temos mais experiência no exterior. Como a nossa seriedade em relação a tudo mudou, acredito que o nosso potencial e tudo o que podemos fazer agora se expandiu consideravelmente.

Masahiro Sunada: Acho que a principal diferença entre este álbum e o anterior é que ele contém músicas que nós mesmos escrevemos e músicas em parceria com artistas tailandeses.

Miku, Rikiya e Riki, vocês trabalharam na letra de In My Head. Qual foi a inspiração por trás dessa música?

Miku Fukahori: Apesar de me inspirar em filmes e séries de TV que já assisti, escrevi a letra me baseando na minha própria ideia de coração partido, que é direta, triste e com compaixão.

Rikiya Okuda: Quando ouvi a demo, senti a vibe de uma música de coração partido, então nós três escrevemos com a intensão de contar uma história. Minha parte trata de lembranças de relacionamentos passados, e escrevi a letra de modo que os fãs possam se identificar!

Riki Matsui: Fui inspirado por filmes e séries de TV. Escrevi Romeu e Julieta na letra.

Houve momentos divertidos ou desafiadores durante a gravação do vídeo de In My Head?

Ryuta Hidaka: Tem uma cena na qual joguei bilhar com uma colega do elenco. Como filmamos enquanto estávamos realmente jogando, acredito que a animação natural da cena será aproveitada

Yoshiyuki Kano: Eu estava ansioso para ver as cenas de atuação depois que o vídeo foi finalizado. A cena do Ryuta foi a única que eu consegui assistir às gravações porque era era perto. Assisti a eles jogando bilhar e observei o quanto pareciam estar se divertindo! Tivemos que refazer muitas vezes as cenas de dança para gravar diversos ângulos, o que acabou sendo bem cansativo, mas continuamos dançando e nos esforçando para um bom vídeo!

God Mode é a música-tema da equipe Sigma Squad do anime “BUCCHIGIRI?!”. Vocês chegaram a assistir “BUCCHIGIRI?!”? Se sim, qual foi a impressão que tiveram do anime e da Sigma Squad?

Ryusei Kainuma: O anime está na categoria “anime delinquente”, que é um gênero famoso no Japão por ser divertido e legal! Eu também canto o tema do Sigma Squad que aparece no anime. Acho que o Sigma Squad é selvagem, mas seu poder se destaca! Pessoalmente acho que o Sigma Squad é o melhor.

Riki Matsui: Estiloso, legal e um time forte.

Miku, você produziu a música N.E.X.T.. O que planejava transmitir com essa música? Tem alguma coisa em particular que você gostaria que os fãs percebessem?

Miku Fukahori: Eu quero enviar a mensagem de que não importa o quão difícil seja a jornada, nós podemos brilhar porque todos vocês nos apoiam, e mesmo que não estejamos juntos, seus pensamentos sempre nos dão confiança. Por favor, escute essa música como se fosse para você.


Como foi trabalhar com Gulf Kanawut em All I Ever Wanted?

Ryuta Hidaka: O Gulf não é popular só na Tailândia, mas também na Ásia e, quando lançamos o MV e a música, isso influenciou tanto que chegou aos trends do X (Twitter). Fiquei muito feliz, e isso se tornou uma oportunidade para mais pessoas nos conhecerem.

Masahiro Sunada: O Gulf já é uma estrela na Ásia, então tivemos muito para aprender com alguém que já está onde queremos estar. Eu fiquei encantado porque ele é muito gentil, bonito e alto (risos). Ele é muito simpático e tenho ótimas memórias dos "cat cafes" que fomos juntos.

All I Ever Wanted foi muito diferente do estilo de vocês. Houve algo na música ou no vídeo que foi particularmente desafiador ou uma boa experiência de aprendizado?

Yoshiyuki Kano: Foi a nossa primeira parceria com o Gulf, uma pessoa legal e gentil que também atua, então eu achei que seria desafiador, e trabalhamos muito juntos pra criar uma boa obra.

Ryusei Kainuma: Foi uma honra trabalhar com o Gulf na música. Também foi um estilo de música que nunca tínhamos feito antes, então tivemos muito o que aprender. O BALLISTIK BOYZ é muito grato por esta experiência!


Vocês apresentaram DROP DEAD com o TRINITY pela primeira vez no ano passado. Como essa experiência se compara à apresentação na Tailândia?

Rikiya Okuda: Esse dia foi tão especial que eu nunca vou me esquecer. Eu tinha certeza de que os fãs japoneses adorariam ver essa parceria e a música ao vivo, então fiquei muito feliz de conseguirmos fazer isso juntos. Acho que mostramos um novo tipo de entretenimento no Japão! Então, espero continuar a explorar as oportunidades de parcerias que são além da nossa imaginação e apresentá-las ao vivo!

Miku Fukahori: Acho que essa foi a primeira vez que os fãs japoneses viram uma apresentação com dez pessoas, e estávamos muito felizes pelo TRINITY ter vindo para o nosso país. Conseguimos nos apresentar com muita energia.

Já faz algum tempo que vocês voltaram para o Japão. Estão sentindo falta de alguma coisa da Tailândia?

Ryuta Hidaka: O inverno japonês é muito frio, então às vezes sinto falta do calor da Tailândia. Também sinto falta das ruas animadas e cheias. E claro, sinto falta dos BALLYS tailandeses.

Riki Matsui: Sinto falta de ir todos os dias a um café depois de praticar ou ir todos juntos comer no shopping.

Se vocês pudessem passar outro longo período trabalhando no exterior, como fizeram na Tailândia, para qual país gostariam de ir?

Yoshiyuki Kano: Claro que eu gostaria de visitar vários países e amaria ir para os EUA e a Europa!

Rikiya Okuda: Queria ir para os EUA. Comecei a cantar e fazer rap em Nova York, e ficar conhecido nos EUA tem sido o meu sonho desde a infância, então quero fazer isso acontecer. Estou determinado em tornar esse sonho realidade!

O que mais os fãs podem esperar do BALLISTIK BOYZ em 2024?

Ryusei Kainuma: Primeiro, faremos uma turnê no Japão! Nosso objetivo com essa turnê é evoluir como banda, então fique de olho no que estamos fazendo! Também gostaríamos de ser mais ativos no exterior, então esperem por nós!

Masahiro Sunada: Estamos sempre nos preparando para fan meetings e shows no exterior e para o nosso próximo passo no Japão, então esperem e acreditem em nós!

O JaME gostaria de agradecer ao BALLISTIK BOYZ e à avex por tornarem esta entrevista possível.

Os links para ouvir Back & Forth em diversas plataformas musicais estão disponíveis aqui, enquanto que as versões físicas do lançamento podem ser compradas aqui.