Entrevista exclusiva com o BALLISTIK BOYZ from EXILE TRIBE

Em fevereiro, vocês lançaram o single Drop Dead, uma parceria com o grupo de T-POP (pop tailandês) TRINITY. Como surgiu a ideia deste "crossover"?

Sunada: Esta parceria foi possível graças ao nosso produtor principal, ao EXILE HIRO e ao F.HERO, que se juntaram à LDH para este projeto tailandês e nos produziram com sua confiança, ideias e habilidades.

Fukahori: Tanto nós quanto eles almejamos alcançar o mundo, então esta música inclui a mensagem de que nós acabamos de chegar à terra deles e vamos unir forças para trabalharmos juntos em busca do mesmo sonho.

Normalmente vocês cantam suas músicas em japonês com algumas partes em inglês, mas Drop Dead é cantada em inglês com um trecho em tailandês. Por que escolheram fazer esta música sem incluir o japonês?

Kano: Naquela época, nós ficamos um tempo na Tailândia, então achamos que mais pessoas ouviriam as nossas música se fossem em tailandês em vez de japonês. Além disso, precisávamos nos acostumar a lançar mais músicas de boa qualidade também em inglês.

Okuda: Com o objetivo de ter sucesso e nos apresentar pelo mundo em padrões globais, achamos que o inglês deveria ser a linguagem comum a ser usada em qualquer país que fossemos no futuro. Também conversamos sobre nos desafiar cada vez mais, então decidimos que cada um de nós, sabendo falar inglês ou não, tentaria cantar essa música apenas em inglês!

Você fizeram um show na Tailândia, o THE SURVIVAL 2023 THAILAND. Como foi a reação do público?

Kainuma: Para ser honesto, eu fiquei muito surpreso! Eu pensei "Como isso pode ser tão empolgante?". Como ainda está proibido que o público cante conosco nos shows no Japão, um show em um país em que isto é permitido parece mais poderoso, e nós ficamos muito animados. Muito obrigado aos nossos fãs!

Matsui: Eu estava muito grato, do fundo do meu coração, por poder fazer nosso primeiro show solo fora do Japão. Esse foi o clímax da nossa estadia de seis meses na Tailândia. Isso fez com que eu sentisse como se tivesse encontrado um novo lugar ao qual pertenço fora do Japão, ou a segunda casa do BALLISTIK BOYZ! Foi um momento muito feliz para nós.

Quais foram os melhores momentos de sua participação do reality show tailandês "New School Breaking", produzido por F.HERO, estrelando PSYCHIC FEVER? Vocês aprenderam alguma coisa interessante sobre música durante a estadia na Tailândia?

Hidaka: Durante o programa, nós produzimos músicas sozinhos e com um produtor tailandês. Isso não só nos permitiu aprender a pronunciar e cantar em inglês, mas também ajudou a aprimorar a nossa sensibilidade musical.

Kano: Tudo foi empolgante, mas a apresentação no BIG MOUNTAIN MUSIC FESTIVAL 12 foi particularmente impressionante, já que esse é um dos maiores festivais do sudeste asiático e tivemos a oportunidade de cantar Drop Dead lá. Ver #BALLISTIKBOYZ nos Trends do Twitter da Tailândia nos encheu de esperança e ansiedade pelo que podemos fazer no futuro.

Recentemente, vocês fizeram parte do projeto D.U.N.K. de SKY-HI. Como foi essa experiência?

Sunada: Eu queria participar de um projeto como esse há muito tempo, então fiquei muito feliz em poder participar! Foi uma experiência muito valiosa poder colaborar em performances e interagir com outros artistas que tínhamos impedimentos, como agências e gêneros musicais.

Okuda: Nunca tínhamos visto esse tipo de projeto de shows antes, então sou muito grato ao SKY-HI. Acima de tudo, foi muito divertido ter um grupo de artistas da nossa geração, mas, mais que isso, aprendemos muito e saímos muito inspirados também!

Em maio, vocês lançaram o single Ding Ding Dong, que fala sobre testar a ideia de "fé". Podem nos contar mais sobre o conceito por trás deste single?

Fukahori: Essa música é sobre equilibrar crença e tentação. Para nós, por exemplo, seria sobre o sonho que estamos buscando alcançar desde a nossa estreia. Apesar de algumas tentações poderem surgir e nos atrapalhar, estamos determinados a nos manter fieis ao que acreditamos. Essa música tem um mensagem bem forte.

Hidaka: É uma música sobre balancear as crenças e as tentações. No nosso caso, há várias tentações enquanto buscamos alcançar nossos sonhos, mas não vamos nos distrair e continuaremos em frente! Essa é a mensagem incluída na música. Essa foi a primeira faixa que produzimos após voltarmos da Tailândia, esperando mostrar o novo BALLISTIK BOYZ e sua força. Espero que consigam sentir!

Como são as trocas culturais entre os membros, considerando que alguns possuem experiências culturais que não estão limitadas ao Japão, por exemplo, China, Brasil etc.?

Kainuma: Como conhecemos a cultura do país do qual descendemos, sempre tentamos trazer os pontos fortes para o grupo de acordo com a oportunidade! Os membros entendem e aceitam isso, o que me faz pensar que essa é uma das características positivas do BALLISTIK BOYZ.

Matsui: Ensinamos as nossas línguas um para o outro apenas por diversão. Basicamente, eu sinto que somos um grupo típico de sete amigos japoneses muito próximos, ou uma família. Cada dia parece como uma viagem escolar, cheia de aventuras e emoção.

Em sua primeira entrevista para o JaME, em 2019, o grupo falou sobre trabalhar para espalhar sua música pelo mundo, criando performances únicas. Além de 2023 marcar o 5º aniversário do BALLISTIK BOYZ, vocês fizeram recentemente sua primeira parceria internacional e seguem progredindo no exterior. Como vocês veem esse crescimento e quais os próximos objetivos? Planejam interagir mais com seus fãs de outros países, como os latino-americanos?

Fukahori: Meu próximo objetivo é fazer mais e mais shows no exterior! Claro que também seria ótimo expandir as nossas atividades para a América Latina e outros países da Ásia.

Sunada: Estou muito feliz por poder me apresentar mundialmente, assim como desejamos desde a nossa estreia. Meus pensamentos e minha determinação quanto ao meu sonho estão mais fortes do que nunca! Gostaríamos de continuar focando em expandir internacionalmente, colaborar com outros artistas e participar de eventos/premiações no exterior! Eu também quero muito ir para a América Latina!! Mesmo que tenhamos apenas um fã, eu quero encontrá-lo!

Ryusei, como sua mãe é brasileira, você conhece um pouco da cultura do Brasil. O quanto a cultura brasileira influenciou as suas habilidades e a sua personalidade? Como você se sentiria se pudesse se apresentar no Brasil um dia?

Kainuma: Acho que os brasileiros simplesmente odeiam perder. Se eles se propõe a fazer alguma coisa, eles vão colocar todos os seus esforços nisso. Eles têm o tipo de personalidade que não conseguem e não vão se permitir pensar que serão derrotados já no começo. Como artista, quando crio alguma coisa, eu nunca faço pela metade. Quando canto, garanto oferecer algo que seja realmente autêntico para o público. É por isso que a minha família diz que a minha determinação é muito brasileira.

Por fim, vocês poderiam deixar uma mensagem para os seus fãs brasileiros?

Okuda: Estou muito grato aos nossos fãs brasileiros por nos apoiarem de tão longe. Mal posso esperar para encontrá-los. Temos conversado muito sobre ir ao Brasil. Se tivermos alguma oportunidade, definitivamente iremos, então espero que vocês venham nos ver! Até lá, por favor, lembrem-se de ouvir a nossa música e assistir os nossos vídeos! Eu amo vocês!

Kainuma: Pessoal do Brasil, eu espero visitar o Brasil um dia com o BALLISTIK BOYZ e ver todos vocês pessoalmente. Um dos meus sonhos é poder ir ao Brasil, minha terra natal, como artista. Continuarei a fazer o meu melhor com o espírito brasileiro, então continuem nos apoiando! Eu amo vocês!

O JaME gostaria de agradecer ao BALLISTIK BOYZ, à Avex e à K.O. Entertainment por tornarem esta entrevista possível.