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ONE OK ROCK “JINSEI x KIMI =” TOUR at Yokohama Arena

18/07/2013 2013-07-18 03:20:00 JaME Autor: Teresa Tradução: sakurazuka

ONE OK ROCK “JINSEI x KIMI =” TOUR at Yokohama Arena

Armados e preparados com um novo lote de músicas, a banda de rock de Tóquio aumentou a aposta com uma série de gostosuras e travessuras em sua apropriadamente nomeada turnê.


© AMUSE Inc.
O burburinho de excitação para a primeira turnê arena do ONE OK ROCK, realizada após o lançamento de seu sexto álbum, Jinsei x Boku = (Jinsei Kakete Boku Wa), era evidente muito antes do final da primavera começar a aparecer. Somente ano passado, a banda de rock realizou duas turnês, lançou dois singles e um álbum, e lançou quatro PVs―acumulando ainda mais fãs. Naturalmente, uma turnê para o novo álbum era esperada. Os ingressos para a “Jinsei x Kimi = (Jinsei Kakete Kimi Wa)” TOUR esgotaram no momento em que foram disponibilizados para o público em geral. Aqueles que conseguiram obter ingressos para 26 de maio, a final ao vivo no Yokohama Arena, tiveram uma surpresa e tanto.

Antes do show começar, a energia no ambiente já estava alta. Contra o teto negro, de 20 metros de altura, pairava uma inconfundível névoa acumulada do calor dos corpos de mais de 12.000 participantes reunidos dentro do local. Lá embaixo, no chão da arena, onde um mar de fãs estava comprimido em blocos, havia um som distintamente diferente da conversa constante. Em um dos blocos no lado direito, estava fã sentada nos ombros de outro, acenando com seus braços para cima e para baixo fervorosamente, animando o público a sua volta a cantar uma série entusiasmada de “oh!”s. Pouco depois, um anúncio de que o show iria começar logo pôs todos de pé. Uma vez que a música de fundo pré-show desvaneceu e a arena escureceu, um rugido retumbante explodiu dentro do local. A música de suspense, orquestral e cheia de sintetizadores Introduction〜Where idiot should go〜, junto com luzes azuis escuras chamando a atenção para a chegada dos membros do ONE OK ROCK ao palco, apenas fez o clamor ficar mais alto. O guitarrista Toru tomou o lado direito, o baixista Ryota o esquerdo, o baterista Tomoya ajeitou-se em sua bateria na plataforma de três níveis atrás do vocalista Taka, que tomou a frente e o centro do palco. Um conjunto impressionante de microfone vermelho e pedestal foi posicionado em frente ao vocalista, pronto como ele estava.

Um tom diáfano e inquietante então escoou das caixas de som e um ágil e incansável arpejo de guitarra combinado com algumas batidas confrontantes de baixo abriram as páginas de Ending Story??. Taka começou a bater palmas, encarando o público, acenando para se juntarem a ele. Assim que um ataque de sucessivas e afiadas batidas da caixa e uma melodia ascendente e em looping de sintetizador entraram na cena, um grande “CRACK!” ressoou―vindo de baixo do teto, estouraram bolas cheias com confete que escorriam em ondas, literalmente iniciando a noite com um estrondo. Durante os versos, telões espalhados na parede de trás do palco retratavam centenas de cacos de vidro quebrado caindo em câmera lenta. A mudança de ritmo veio na ponte, com seus rápidos e contínuos rufares de bateria e cordas em antecipação.

“É aquele momento de novo. Deixem-me mostrar algo novo a vocês”, Taka brincou.

“Vocês estão preparados?

“PREPARADOS?” Os telões ecoaram.

“Vamos lá!”

Com um ar de superioridade, o vocalista cantou um rap em inglês de forma clara e sem problemas ao som das batidas de “boom, boom-kat” e, assim que Tomoya martelava um terceto de tempo de reflexão, todas as luzes na arena rapidamente esmaeceram até a completa escuridão. Em um piscar de olhos, uma explosão de luz derramada sobre a arena e riffs atrevidos à la Rage Against the Machine fizeram a arena inteira bater-cabeça em uníssono. Uma queda lenta e uma guitarra pendendo para provocativa e zombeteira trouxeram a abertura do show ao fim.

“Boa noite!”, Taka cumprimentou, por fim, com os braços abertos. “Nós somos o ONE OK ROCK!”

As luzes se escureceram novamente. No telão do centro, surgiu um olho ostentando uma estranha semelhança com aquele da capa do álbum mais recente. “Yokohama Arena!”, gritou Taka, gerando uma imensa animação. Imediatamente, uma linha de baixo endiabrada mergulhou o público em Deeper Deeper. Desta vez, Ryota e Toru pularam para suas respectivas plataformas, tocando o riff principal juntos, com uma atitude mais forte. Quando a canção saltou junto e Taka sacudia e movia-se pelo palco, o olho no telão tornou-se grotesco, uma versão de algum modo mecanizada de si mesmo, piscando e balançando de um lado para o outro em sincronia com a mudança do tempo dos versos e então aparecendo em uma bola gigante pendurada no meio de muitas estruturas leves durante o refrão. Uma vez que a ponte chegou com uma quebra de bateria volátil e uma linha de baixo vil, Taka fez o público cantar junto com ele antes de se instaurar o caos.

Em Nothing Helps, cada batida da abertura de Tomoya provocou um grito coletivo vindo do público. Em pouco tempo, a guitarra rangendo e serpenteando e o trovão do baixo e bateria obrigaram a arena a entrar em um estado de frenesi. “Yokohama, como vai você?!”, Taka gritou, dando lugar a um solo ardente de Toru. A natureza caótica, ainda que controlada desta música eventualmente parou à medida que a banda e o vocalista presenciaram as últimas notas com o público.

Para Karasu, feixes de luz vermelha inundaram o palco para criar um inquieto estado de limbo na arena que, de outra forma, estaria escurecida, tudo reforçado por um silencioso riff melódico de Toru e golpes hesitantes de Tomoya. Parado e espreitando o público com olhos à procura, Taka agora transmitia uma atitude e um tom mais sério em sua voz calma. Quando ele impulsionou a rápida e sinuosa melodia uma oitava acima e um nível mais alto, a tensão no ar cresceu e cresceu até que gritos desencadearam um coro arrepiante. Esta recém-descoberta liberdade foi acompanhada por um rápido lapso temporal de nuvens negras flutuando e fios de telefone contra um céu vermelho brilhante, bem como um novo solo de Toru na ponte.

Raios de luz emanando da base do palco introduziram o hino Answer is Near, e seus riffs agressivos e batidas constantes encorajaram um aumento da massa de pessoas batendo-cabeça a darem tudo de si. Então veio um rico e delicado arpejo de guitarra enviado pelo sol da manhã para relaxar no ar, caminhando silenciosamente para a nostálgica C.h.a.o.s.m.y.t.h.. Considerando o ritmo das músicas anteriores, sua disposição sem pressa e instrumentais alegres sentiram-se bem-vindos, permitindo aos fãs o tão necessário descanso―especialmente para os próximos números.

“Terceiro dia, gente, como estão vocês?!”, perguntou Taka, radiante. O público gritou em aprovação. “Por favor, nos tratem bem, já que este é o nosso último dia aqui.”

Toru cumprimentou todas as diferentes áreas do local, cada uma delas parecendo aplaudir mais alto que a anterior, e Ryota e Tomoya pediram aos fãs que se divertissem. Ao som do estimulante deslizar de tons de Tomoya, Taka inevitavelmente anunciou que era a hora de Let’s take it someday, e instruiu a todos a se sentarem ou se agacharem. Um baixo animado e uma guitarra maliciosa e disseminada aumentaram a tensão, e então Taka deu a deixa:

“3, 2, 1, PULEM!”

A arena toda―até mesmo as arquibancadas―tremeu.

“Vamos lá, mais uma vez! Vamos lá!”, Taka implorou.

Por um pouco de diversão, após a ponte, Ryota e Toru desceram de suas plataformas para juntarem-se ao vocalista no refrão consequente, saltando e pulando de um pé para o outro de forma sincronizada. A energia entre o público se intensificou quando a enérgica Mikansei koukyoukyoku e a animada Jibun ROCK aumentaram o número de pessoas surfando no público e batendo cabeça igualmente. Nesta última, Toru e Ryota podiam ser vistos correndo ao longo das passarelas à extrema direita e esquerda do palco, tocando para o público. Logo, a escuridão envolveu a arena novamente.

“Tick-tick, tick-tick, tick-tick, tick-tick.” As engrenagens de um relógio descoberto materializaram-se nos telões centrais atrás do palco, rapidamente interrompidas por uma voz onisciente narrando as seguintes telas intercaladas de texto em inglês:

“Who are we to judge how it will end? (“Quem somos nós para julgar como isto vai acabar?)
And who are we to decide how it begins? (E quem somos nós para decidir como isto começa?)
All we can do is have faith in what comes. So when it's time the clock strikes...One.” (Tudo o que nós podemos fazer é ter fé no que virá. Então, quando a hora chegar, o relógio baterá...Um.”)

E, com um ricochete ondulado, semi-submergido estilo 30 Seconds to Mars de Toru, uma entrega inabalável de Taka e uma grade fantasmagórica de luzes piscando sucessivamente no telão, Clock Strikes tiquetaqueou até o fim. Inicialmente, o público poderia apenas balançar a cabeça ao som das batidas cada vez mais frequentes e aceleradas de Tomoya e Ryota, mas, quando o refrão assustador, ainda que investidor de poder, arrebatou a todos, todo mundo estava batendo-cabeça e levantando punhos no ar com convicção. Para uma ligeira surpresa, Taka pediu ao público para cantar o segundo refrão com ele. Ao longo do decorrer de duas vezes cantando juntos, envergonhadas e confusas vozes eventualmente emergiram confiantes e unificadas, com o vocalista mantendo uma notável nota de 16 batidas para coroar tudo. À medida que a ponte entrou com agradáveis e elevadas dedilhadas de guitarra que proporcionavam um etéreo e interessantemente introspectivo pano de fundo, a bateria deslizante de Tomoya mudou para um solo, tornando-se de incerta para decisiva, impulsionando os “woah”s tanto por Taka quanto pelo público para um clímax crescente. Apesar de ter sido um número exaustivo, seu final satisfez os fãs e levou a uma pausa para a banda.

Quando as luzes esmaecidas brilharam só um pouco mais forte, apenas Taka e Toru retornaram ao palco. O guitarrista loiro se ajeitou com um violão e improvisou uma melodia suave. Enquanto isso, o vocalista andou pelo palco, contando ao público a história de como Tomoya quase não chegou a tempo para a apresentação daquela noite. Claro, em um dia no qual o show iria começar mais cedo, o baterista desligou seu celular na noite anterior e dormiu demais, deixando a banda e o empresário em uma situação difícil, para o divertimento de Taka. O vocalista então personificou o empresário estressado e um descarado Tomoya fazendo sua chegada tardia―completa com a postura e a voz profunda com o sotaque de Osaka―também se certificando de mencionar como os outros membros nunca pedem desculpas pelo atraso.

Depois de discutir o casamento próximo de um dos membros da equipe, Taka sentou-se perto de Toru, com sua estrutura esguia abraçando seus joelhos com força, e apresentou a próxima música, a apropriada Wherever you are. A delicada abertura de arpejo de guitarra inesperadamente se transformou em uma versão revisada da balada madura e de tirar o fôlego, com o sofisticado rearranjo acústico envolvendo o público em um nível mais íntimo. Outra surpresa apareceu quando Taka, com um sorriso largo e malicioso e um brilho nos olhos, sorrateiramente cantou “the feelings that I feel for you all” (“os sentimentos que eu sinto por todos vocês”), ao invés do original “you” (“você”) durante o refrão, causando um ataque de risos entre os fãs tanto do sexo masculino quanto feminino. À medida que a música progredia, os membros da plateia balançavam seus braços de um lado para o outro e Taka improvisava; entretanto, a atmosfera ficou ainda mais doce quando o público deixou o vocalista sem fala pela massa de vozes apaixonadas cantando com ele durante a ponte, e ele encantadoramente permitiu que eles assumissem o comando. Um refrão final (extra) efetuado como um movimento de chamada e resposta entre o vocalista e o público regou um final quase indutor de cáries, parecendo ainda mais agradável.

Apesar de All Mine compartilhar um sentimento acalentado semelhante ao da música anterior, naquela noite, a diferença entre os ânimos das duas baladas não poderia ter sido mais pronunciada. Contra uma arena quase completamente negra, as notas sonoras arranjadas de forma simples, ainda que hipnóticas do piano permearam o ar, tomando conta e afundando muitos membros da plateia de modo muito gentil. Lentamente, um holofote suspenso iluminou a figura solitária do vocalista de pé, no centro do palco, sua mãos segurando o pedestal vermelho do microfone, sua cabeça pendendo para baixo e sombras dramáticas lançadas sobre seu rosto. Atrás dele, em um nível acima dos telões, havia uma sala iluminada ligeiramente escurecida, contendo o pianista que acompanhava. A camaradagem da canção anterior desapareceu em um silêncio morto. Em vez disso, era como se tom sincero e suave na voz ocasionalmente rouca de tenor de Taka derretesse todos os estes vínculos―todos exceto aquele entre ele e seu ouvinte individual. Não importa se homem ou mulher, naquele momento, você era dele e só dele.

A combinação da música de fundo sobrenatural e atmosférica e fracas luzes azuis prepararam o palco para um interlúdio instrumental estrelado por Toru, Ryota e Tomoya. O mais notável foi um solo de guitarra emocionante e de cair o queixo, semelhante a John Frusciante. A partir daí, vastos lasers vermelhos e uma melodia sintetizada iminente acendeu o público em chamas para a lívida Liar, e seu final intenso e exigente fez o vocalista ficar de joelhos.

No início de outra pausa, Toru mudou da guitarra elétrica para o violão novamente, subsequentemente puxando um arranjo diferente e mais tranquilo de Clock Strikes, enquanto Taka falou brevemente com a plateia. Um suave “We are tomorrow’s light” (“Nós somos a luz do amanhã”) do vocalista foi a deixa para as luzes escurecerem para a música seguinte, Be the light. Piano e guitarra tocavam o mesmo acorde, e dois refletores solitários se reuniram no centro do palco para brilhar sobre o vocalista, enquanto ele cantava as primeiras palavras. Simultaneamente, a tradução japonesa das letras em inglês aparecia nos telões da extrema esquerda e direita, mudando apropriadamente à medida que o vocalista cantava. O tom então continuou em sua jornada: à bateria cansada que parecia cambalear, foi dado um pequeno empurrãozinho de apoio por um piano suave e estimulante e uma guitarra calorosa, e as luzes marcando a silhueta dos membros da banda atravessando a escuridão como a luz do sol rompendo as nuvens, ardendo mais e mais. Quando a última parte edificante chegou ao fim, Taka lançou um punho no ar e sussurrou, uma última vez, “Be the light” (“Seja a luz”).

“É triste que este seja o último dia no Yokohama Arena desta turnê”, lamentou Taka. “Mas tem sido divertido. Realmente, muito obrigado a todos.” O vocalista continuou a explicar as origens do álbum mais recente da banda. Em consequência do terremoto e do tsunami de Tohoku em 2011, os membros da banda pensaram sobre o futuro do ONE OK ROCK e sobre o que eles deveriam fazer. “Está tudo bem em apenas fazermos música? Nós queremos ajudar as pessoas, também.” E assim eles se aproximaram deste novo empreendimento cuidadosamente e com muito esforço, querendo inspirar esperança e ao mesmo tempo pedir aos outros para que pensem o que eles podem fazer pelo futuro e como eles irão viver para seu futuro. Consequentemente, decidir o nome do álbum, Jinsei x Boku = (Life x Me =), e o título da turnê, Jinsei x Kimi = ( Life x You =), foi uma questão simples.

Não querendo permanecer em um tom pesado, mas ainda querendo manter seu senso de dever, a banda trouxe de volta o calor com a animada e contemplativa ONION! e a escaldante e sincera 69. Luzes vermelhas piscando, um baixo enérgico e um shuffle de bateria misturados com turnos de adrenalina construíram a base para a próxima música, enquanto Taka alternava de um lado do palco ao outro para atiçar o público. Ao criar um festival de “woah”s, de brincadeira, ele mudou sua linha de melodia de vez em quando e improvisou por um pouco de entusiasmo até que os “woah”s do público ganharam sua satisfação. Finalmente, um riff de guitarra de chicotear o vento infundido com um gosto de perseguições em alta velocidade em espaços apertados acendeu o interruptor real para Juvenile, cujo pré-refrão desorientadoramente viciante e cheio de “woah”s e ponte passível de bate-cabeça lançaram pilares de fogo no ar. As populares Re:make e Kanzen kankaku Dreamer definitivamente não foram esquecidas, uma vez que muitos aplausos e o canto do público veio logo após segundos de suas introduções. Quando a última se dirigia para sua ponte, os telões exibiam camadas selvagens e psicodélicas de saturadas imagens ao vivo estrelando Tomoya e Toru febrilmente discutindo seus solos. Em seguida, o arpejo de piano melancólico, mas determinado de The Beginning se arrastou.

“Última música”, Taka disse suavemente. “Esta é a nossa história.”

Cansada e derrotada no começo, a música tema do filme “Rurouni Kenshin” logo se desenvolveu em uma lutadora; seu refrão poderoso e empenhado tinha todo mundo cantando e convidativas ondas e ondas de surfistas no público. Infelizmente, todos os começos devem chegar a um fim. Uma vez terminada a música, os membros da banda acenaram suas despedidas e curvaram-se enquanto deixavam o palco.

O público não hesitou em chamar por um encore. Apesar de inicialmente não estarem em sincronia, eles encheram a arena com os “woah”s de Answer is Near por vários minutos...mas, infelizmente, nada. Só quando eles mudaram para um alongado e angustiado “oh” que eles finalmente receberam uma resposta: o ONE OK ROCK retornou ao palco com sorrisos apreciativos, aplaudindo o público por seus esforços.

Quando Toru, Ryota e Tomoya reuniram-se com seus instrumentos, Taka permaneceu na frente, com o microfone na mão: “Esta música era sobre família, mas agora ela é nossa. Então, por favor, Yokohama Arena, vamos lá, sim?” Saudosa e irrestrita, Nobody’s Home conectou-se com o público de tal forma que, os momentos de “oh”s cantados antes por tentação, eram agora cantados com um transbordante sentimento de solidariedade. O amor não parou ali, no entanto.

“A próxima é a última!”, exclamou Taka.

Mais uma vez, a arena se escureceu exceto por uma luz acima do vocalista. Um repetitivo arpejo de guitarra foi tocado enquanto os vocais sussurrados de Taka abriram the same as... e, ao chegar a uma pausa, o último sussurrou, “Obrigado a todos.” Guitarra, baixo e bateria atacaram a cena como uma força da natureza, induzindo Toru e Ryota a girarem e luzes em liberdade. Quando um caleidoscópio oscilante de notas e batidas abriu a ponte, entretanto, de repente, um arquejo coletivo e incontáveis gritos reverberaram através da arena―Taka tinha acabado de pular do palco e agora estava correndo ao longo do lado direito da pista da arena. O vocalista tocou nas mãos dos fãs no lado esquerdo e direito, fazendo com que os blocos da arena inchassem até a condição de esmagamento em suas margens. Quando ele chegou a área do meio próxima ao fundo, Taka saltou para a plataforma de efeitos visuais e de som e cantou com o coração para o público: “Vocês estiveram aqui o tempo todo.” Entre batidas tocadas com ritmo de taquicardia e acordes surgindo, ele rapidamente pulou da plataforma e correu para o outro lado, subindo no palco principal bem em tempo para o refrão seguinte. “Obrigado, Yokohama Arena!”, gritou Taka quando a melodia terminou.

Mas o show ainda não tinha acabado.

Depois que a banda expressou sua gratidão ao público, curvando-se profundamente, o telão principal mudou para imagens ao vivo dos bastidores, capturando os membros da banda enquanto eles saíam do palco principal, enquanto uma versão apenas instrumental de the same as... tocava ao fundo. Andando em direção a câmera, Taka com o polegar levantado, Toru fez o sinal universal do rock, Ryota deu um sorriso elegante e Tomoya, apesar de sua expressão dura, estava bobo e chacoalhando os braços por toda a parte. A câmera continuou a segui-los. Em certo ponto, algo que Tomoya disse fez Taka bater na parte de baixo de trás da cabeça do baterista, fazendo o público rir. No entanto, quando os quatro chegaram em frente a uma sala nomeada “sala dos membros do ONE OK ROCK”, o espectador sabia que o show estava chegando ao seu fim. Um, dois, três membros entraram. Taka foi o último. Quando o vocalista estava prestes a fechar a porta, ele se virou, olhou para a câmera, suspirou e, em seguida, fez beicinho com um olhar triste. Finalmente, ele colocou sua mão sobre o letreiro da sala, sorrindo ao acariciá-lo, deu uma última olhada para a câmera e, então, fechou a porta. Os créditos do ONE OK ROCK “JINSEI x KIMI =” TOUR logo seguiram, rolando para baixo do telão.


Setlist

00. Introduction〜Where idiot should go〜
01. Ending Story??
02. Deeper Deeper
03. Nothing Helps
04. Karasu
05. Answer is Near
06. C.h.a.o.s.m.y.t.h.
07. Let’s take it someday
08. Mikansei koukyoukyoku
09. Jibun ROCK
10. Clock Strikes
11. Wherever you are
12. All Mine
13. Liar
14. Be the light
15. ONION!
16. 69
17. Juvenile
18. Re:make
19. Kanzen kankaku Dreamer
20. The Beginning

Encore
01. Nobody’s Home
02. the same as...
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