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Plastic Tree Budoukan Tent 3

27/08/2012 2012-08-27 21:19:00 JaME Autor: Leela McMullen Tradução: neon-naito

Plastic Tree Budoukan Tent 3

Plastic Tree trouxe o Tent maru san para o Nippon Budoukan com a intenção de ver a florescente Sakura, uma metáfora para os sorrisos brilhantes nos rostos de seus fãs, amavelmente chamados de “kurage”.


© Plastic Tree
O Plastic Tree trouxe o Tent maru san para o Nippon Budoukan com a intenção de ver a florescente Sakura, uma metáfora para os sorrisos brilhantes nos rostos de seus fãs, amavelmente chamados de “kurage”.

O Plastic Tree trouxe o Tent maru san para o Nippon Budoukan com a intenção de ver a florescente Sakura, uma metáfora para os sorrisos brilhantes nos rostos de seus fãs, amavelmente chamados de “kurage”. Apesar de a longa duração da turnê, o baterista Kenken que estava adoentado, se juntou à banda pela primeira vez no final, deixando a multidão desfrutar de um Plastic Tree completo, composto pelos seus quatro membros insubstituíveis.

Uma calma atmosfera durante uma introdução em vídeo de um suave padrão de luzes foi interrompida à força por uma sirene, enquanto o conjunto de tendas começava a brilhar em azul. Um profundo baixo começou Itai ao com as silhuetas da banda produzindo sombras na tenda, a cortina frontal começou lentamente a revelar um Plastic Tree envolvido por pilares brancos. A visão mais chamativa foi a de Tadashi, iluminado por trás e dançando ao som de um baixo marcante. Começando a noite com uma forte respiração, mas uma potente voz,Ryutaro cantou alto, acima da ressoante linha de guitarra. O tema do azul, presente no título e nas luzes, foi surpreendentemente contrastado por um telão que fervia com uma lava laranja.

Kuchizuke começou nas trevas, apenas alguns raios azuis em movimento quebravam a escuridão, enquanto o baixo saía e Ryutato se juntava agora com uma guitarra. Os telões em ambos os lados do palco revelaram a escura e gótica maquiagem que a banda usava, adicionando uma intensidade visual para a leve e relaxante performance. A multidão gritou com os esparsos acordes de Akira, introduzindo Melt. A guitarra era simples, mas causou um claro impacto, e Ryutaro pulou na plataforma, seus braços bem abertos em uma cena dramática, e seu semblante escuro em forma de corvo em completo contraste com o vermelho brilhante que vinha de trás.

“Ya. Yaya yaya. Ya. Nós somos o Plastic Tree”, o vocalista falou lentamente. “Nós estamos de volta, Budoukan”. “Bem vindos de volta!” gritou a multidão antes que um poderoso grito para Kenken varresse a arena. Tocado, Ryutaro deu aos fãs um momento para darem as boas vindas ao baterista que retornara a banda, antes de continuarem. “Turnê de primavera de 2012 Ao no unmeisen Final, Tent ○3, seja bem vinda. Começa, começa. A noite está chegando. E to se to ra”. O número apresentou primeiramente Ryutaro pegando a guitarra enquanto cantava. Ao fundo, uma lua minguante iluminou o telão, vagarosamente progredindo para sua plenitude enquanto a música continuava. Sanbika trouxe em seguida outro solo de abertura com Ryutaro e sua guitarra em destaque. Os vocais eram suaves, porém havia mais energia na linha de guitarra do que nas músicas anteriores, e a iluminação em forma de pedrinhas brilhava nos pilares da tenda, dando mais vida ao palco. Os poderosos e curtos solos de Akira inflamaram o palco em uma efervescência azul, enquanto Tadashi fazia o contracanto, tomando a harmonia mais alta. Kenken provou a sua recuperação, tocando os pratos com ritmo e martelando a bateria ao final da música.

Seguindo um blecaute, a bateria era tocada rápida e abruptamente na escuridão, e pratos levemente tocados passaram a ser acompanhados por esparsas e energéticas melodias de guitarra e baixo em Joumyaku. O estilo de vocal leve se tornou áspero, levando para um instrumental no qual Ryutaro deu a sua contribuição, preenchendo o som enquanto jatos de fogo azul claro eram lançados ao redor do palco.

“Yo. Hoje são 14 de abril. O tempo está...?” “CHUVA!”, completou o público. “Está chuvoso. É isso mesmo. Está chuvoso. Hahahahaha. O nosso homem da chuva é poderoso”, elogiou Ryutaro. Tadashi estava orgulhoso. “Eu a planejei para esse dia. Incrível, não?” Entretanto, ele logo ficou acanhado. “Me desculpem”.

O vocalista começou a dedilhar gentilmente e a multidão ficou em silêncio. “Oh, não há sentido para isso”, ele disse de repente. “Bem, eu não peguei um resfriado nesse inverno. Graças à limpeza e às máscaras. Mas eu irei cantar uma canção muito febril, de toda maneira. 37ºC.” Contudo, a música seguinte não era tão febril em sua melodia, a guitarra de Ryutaro e a batida da bateria, promovendo o rumo principal através da letra do refrão, imploravam “samenaide!” (não desanimem!). O telão mostrou uma janela saliente de frente para uma floresta, o que deu uma nova percepção para Aoi tori, luzes giravam loucamente enquanto o instrumental se tornava cheio de paixão, em seguida, de repente, tudo se direcionou para um ainda mais calmo e marcante verso. A música parecia pronta para acabar nesse momento, porém com um fôlego, o refrão ressoou mais uma vez, concluindo com um blecaute e uma salva de palmas muito merecida.

Um colorido gorjear de guitarra começou a igualmente colorida Gerbera, com um telão boiando em flores. O potente e grave alcance vocal de Ryutaro foi temperado por uma jocosidade para um ritmo melódico, enquanto o vocalista começava finalmente a fazer uso do vasto palco, passando rapidamente por Tadashi para baixo, na ala direita do palco, depois cruzando com o baixista que foi para aquela parte do palco. Quando a música acabou, Ryutaro ficou em sua plataforma e acenou de modo feliz.

“Yay! Yay! Estão se divertindo, Budoukan?” gritou Tadashi, enquanto os rostos da multidão eram refletidos no telão do palco. “Hoje é o último show da turnê Ao no unmeisen. O título, Tent Maru San, foi dado a esse último show. Então, essa é a nossa tenda tripla. Quando vocês pensarem em Plastic Tree no Budoukan, uma tenda deve vir a mente. Vamos fazer desse um bom dia, de verdade.”

“Parece que vai ser divertido, eu espero”, comentou Ryutaro. “Budoukan! Quando eu falar ‘Budoukan’, digam ‘Ou!!!’, entenderam? BUDOUKAN!” “Ou!!!” gritou a multidão. “Mais uma vez. BUDOUKAN! Agora, por favor, fiquem quietos.” No confuso silêncio, Ryutaro começou um lento bater de palmas o qual a multidão seguiu. “Parem. Nós estamos fazendo uma música como essa agora. BUDOUKAN! Batam palmas...” Porém, eles falharam ao começar. “Parece que o computador está de mau humor”, o vocalista reclamou. “Ele está quebrado mesmo”, explicou Akira. “Eu acho que vou pedir àqueles dois que improvisem agora. O que acham?” Ryutaro parecia contente. “Isso quer dizer, eu e Kenken, certo?” O baterista não estava tão entusiasmado. “Eu acho que vou ter que fazer sozinho”, disse Ryutaro conformado. ”De onde vocês todos vieram?” Contudo, durante o tempo que ele levou para perguntar, o pedido anterior foi cancelado. “Ele está consertado! Ele está bem!” anunciou Akira, recebendo aplausos. Ryutaro encorajou a multidão a não bater palmas para o guitarrista, mas para o computador. “Então. Vocês estão prontos para bater palmas? ESTÃO PRONTOS, BUDOUKAN?” “OU!!!” “Uwa no sora.

Modernos e eletrônicos sons digitais deram suporte a Ryutaro, enquanto ele estava como uma silhueta na plataforma, liderando as palmas do público. Lasers verdes dançavam no alto, Tadashi quase dançou também. A linha de guitarra de Ai yori aoku começou em uma escuridão, a progressão da música acompanhou Ryutaro às alas do placo novamente. Quando o microfone foi apontado para o público, o som de vozes femininas agudas penetrou o ar, levando Ryutaro a cantar de modo pesado o refrão no momento seguinte. Outro blecaute começou subitamente com as palavras, “Budoukan! Logo... logo... logo devemos ficar loucos de verdade? Em breve, vamos fazer uma verdadeira música ‘purage’? Duet.” A música foi um chamado para despertar, guitarra e bateria conduziam a música com vigor. O verso começou simples, mas rapidamente pulou para melodias progressivas, levando a um refrão diferente do resto da música. A parte instrumental, com luzes por toda a casa de show, resultou em uma sessão de improvisação que decolou tangentemente a música original, Ryutaro, Tadashi e Akira se juntando em frente de Kenken e deixando a música correr loucamente.

Ruisen kairo manteve o ritmo animado enquanto Ryutaro acenou com um gesto de “Vamos lá!” para o público, a sua expressão vocal se tornava irritante para a música ao vivo. “Budoukan?” testou Akira. “MAIS! MAIS! MAAAIS!” As guitarras abriram para Melancholic, a multidão gritava junto até que luzes estroboscópicas piscavam e a música decolou para o caos, apenas punhos agitados simultaneamente e Kenken mantinham a música unida. O último refrão da canção muito querida trouxe algumas notas improvisadas na linha de vocal para uma súbita e inesperada mudança, enquanto Ryutaro se superava em uma performance extremamente cheia de paixão.

“Ya”, ele cumprimentou. “Oh, contudo não é isso. Uau, esse lugar é incrível. Na verdade, vocês são incríveis, ne.” “NE!” responderam os fãs. “Nessa turnê, nós falamos muitas vezes que as sakuras (flor de cerejeira) de Budoukan são lindas, vamos todos vê-las juntos. Obrigado por me deixarem ver os meus sonhos de novo. Harusaki Sentimental.” O doce piano produziu melodia e graciosidade, relâmpagos rosa pink por toda a tenda revelaram muito sobre a primavera, Ryutaro continuou bravamente com a deslumbrantemente singela e floreada canção. As pétalas das flores de cerejeira que voavam no telão, de repente se tornaram 4D no momento em que jatos de pétalas de papel eram lançados por toda a arena, agitando-se em uma nuvem rosa pink, e lentamente se acomodando em cabelos e mãos; o aroma de cereja era agradavelmente levado pelo ar, para todo o local.

A última música, Andro Metamorphose, foi uma poderosa experiência em termos de arranjo musical, começando com o zumbido da guitarra na escuridão, acordes e palhetadas ficando mais fortes, e finalmente recebendo uma oposição, somente então a verdadeira linha de guitarra começou. Uma simples linha de vocal de Ryutaro rapidamente alcançou a imaginação, com saltos indo da escala maior para a menor. O vídeo na parede, atrás, estava cheio de imagens sutilmente inquietantes de bebês sozinhos e de seus diversos brinquedos – brinquedos um tanto quanto arrepiantes para eles, apesar de nada extremamente grotesco ou assustador. O refrão acelerou e os leve vocais se ajustaram instantaneamente a pesada bateria, guitarra e baixo. A parte instrumental mais uma vez feita para tomar todo fôlego com uma correnteza de som; Akira inclinava-se quase indo ao chão enquanto improvisava, ao mesmo tempo em que a persistência de Tadashi com a linha original do baixo dava base à música. Os três integrantes da frente quase não se aguentavam em pé para as notas finais, um baixo ruído das caixas de som continuava quando todos saíram, exceto Tadashi. O baixista continuou a manipular o ruído até os aplausos sumirem, eles só continuaram quando ele finalmente desligou todo o som e deixou o palco vazio, Budoukan estava toda silenciosa, exceto pelo som dos aplausos.

“Vocês nos chamaram? Nós, Plastic Tree, fomos chamados e voamos até aqui. Vocês curtiram o Ao no unmeisen Tent ○3?” ?” Com uma deixa silenciosa, Ryutaro conseguiu unir todo o local em um sólido aplauso para fechar o evento com o verdadeiro estilo Japonês. Apesar de estar longe de acabar. “Muitas coisas aconteceram nessa turnê, mas hoje é o último dia. Nós vamos relembrar de todos os lugares da turnê. O porco do Plastic Tree, senhor Nakayama Akira, vá em frente.”

“Todos vocês, pessoas imprestáveis, que se juntaram de todo o país... Eu estou feliz. Todas vocês, suas garotas imprestáveis. Quero dizer, nós quatro idiotas imprestáveis viemos fazer essa imprestável turnê e fizemos o nosso imprestável melhor. Eu não acredito de jeito nenhum que nós conseguimos isso tudo por nós mesmos. Eu sou grato, de verdade, a toda a nossa staff, a vocês, e a todas as pessoas que nos ajudaram. Isso é tudo. Afinal, há quatro de nós para falar.” Akira foi curto, sem vergonha alguma.

“Em seguida, o baixo do Plastic Tree, Sr. Hasegawa Tadashi, vá em frente”, comandou Ryutaro.

“Dessa vez, o tema foi uma turnê de primavera e nós tivemos várias vistas da primavera. Quando nós voltamos à Tóquio, as flores de cerejeira estavam florescendo. Foi uma turnê muito interessante. Várias pessoas nos ajudaram a fazer essa turnê acontecer, como disse Akira. Eu estou realmente agradecido. Obrigado. Esse é o nosso 15º ano desde a nossa estreia. Muito aconteceu, ne.” “Soudesune!” o público concordou. “Nem tudo tem sido ótimo, mas eu acho incrível que conseguimos passar por esses problemas, então eu espero que vocês fiquem com a gente. Obrigado. Esse foi Hasegawa.”

Kenken esticou uma mão para por fim aos gritos de encorajamento sem fim da multidão, mas ela só gritava mais alto. “ESTOU DE VOLTA!” ele gritou. “SEJA BEM VINDO!” os fãs responderam. “Obrigado! Eu consegui voltar e isso graça a vocês. Estou tão nervoso, minha cabeça está em branco nesse momento! Eu não consigo nem mesmo expressar a minha gratidão. Eu me sinto como se tivesse posto toda a minha vida nesse show como baterista.” Inesperadamente, ele se curvou em lágrimas sobre a bateria. Dando as costas momentaneamente, ele encarou o público de novo e claramente sem lágrimas. “Eu prefiro sorrisos, então, por favor, gritem com sorrisos! Eu dei ao nosso staff e ajudantes muitos problemas. Me desculpem. Mas agora estou de volta e a salvo.” A emoção era obviamente demais e ele começava a chorar novamente, mas agora com um sorriso grande o suficiente para todo o mundo. “A partir de agora, vou expressar os meus sentimentos com a bateria, sem palavras! Tem uma música animada vindo aí! Coloquem os seus corações nela e façam isso!” Ele mostrou à multidão um exemplo de uma variação de bater cabeça chamada oritatami (tatami dobrável). “Há só mais um pouco sobrando. Vocês ainda conseguem se agitar?” Se os gritos do público fossem coisas mensuráveis, seria necessário mais de um esquadrão de carros de bombeiro para por fim ao incêndio.

“Como eu sou o último... vocês poderiam gritar o meu nome ou qualquer coisa?” pediu Ryutaro sem ninguém para apresentá-lo. A multidão fez um ótimo trabalho. “É isso mesmo, eu sou Arimura Ryutaro. Obrigado. Esse inverno foi longo e frio desu ne.” “SOU DESU NE!” o público concordou. “Sugoi desu ne.” “SOU DESU NE!” “Foi um longo inverno, mas estou feliz que ele virou primavera. Esse momento no palco, durante os shows, é tudo para mim. Eu não consigo fazer sozinho, então sou sinceramente grato a todos, todos, todos, do fundo do meu coração. Isso é tudo. Eu acho que as suas forças devem ter voltado agora, então, vocês podem se descontrolar mais um pouco? Budoukan. Budoukan. Budoukan! Budoukan! BUDOUKAN! Vocês podem tocar comigo, BUDOUKAN?” Vagarosamente ele acrescentou, “Vocês podem tocar mais comigo, Plastic Tree?”

“Antes que vocês nos tirem do sério... Vocês não podem se esquecer de acenar.” interrompeu Akira. Como uma punição que continuava pela turnê, Ryutaro teve que começar uma ola, algo que ele confessou nunca ter feito antes. Finalmente, ele pegou o jeito, mesmo assim, a sua percepção de qual pessoa exatamente teria começado a ola e a sua falta de entusiasmo para direcioná-la provaram ser interessantes de se ver.

Hate red, dip it com todos os seus riffs envolventes e os livres rodopios de Ryutaro, e a dança com muita energia de puppet talk, colocaram um claro ponto de exclamação na noite. Ou pelo menos era o que parecia. Um vídeo de apresentação do segundo single do 15º aniversário do Plastic Tree, em 20 de junho, foi exibido no telão junto com o vídeo clipe de Kuchizuke, mostrando primeiramente um zoom nos lábios cantantes de Ryutaro, a imagem estava em tons de cinza.

Em seguida, surgiu um vídeo mostrando Tadashi e Akira andando, resultando em gritos quando o público percebeu que era a visão deles andando na arena, em direção ao palco mais uma vez. O que veio em seguida foi um zumbido sem fim, uma atmosfera musical aumentando e diminuindo, em sombras iluminadas de azul, em um looping infinito com pequenas mudanças, até que a bateria finalmente entrou e as luzes focaram em Kenken, este mostrava estilo com óculos escuros do tipo visor, ele tocou um pequeno e agradável solo junto com o contínuo zumbido da guitarra e do baixo. Enquanto o baterista colocava o seu coração em cada batida, a multidão percebeu uma mudança na escuridão, e Ryutaro fez a sua entrada totalmente vestido de pierrot. Ele fez uma pausa e com os braços levantados no ar, o que parecia um momento feito minuciosamente, e então ele se deixou cair em posição fetal. Kuuchuu Buranco foi tocada toda caracterizada, o triste palhaço de velhas histórias raramente mudava a sua pose, mas quando ele o fazia, mantinha a aparência de uma apresentação de marionetes e subindo as sobrancelhas com efeito para dar ênfase. Quando a música acabou, a parede da tenda estava fechada, o seu leve material não bloqueava os chiados da guitarra e as batidas da bateria que anunciavam mais uma rodada de emocionantes aplausos.

Set List

01. Itai ao
02. Kuchizuke
03. Melt
04. E to se to ra
05. Sanbika
06. Joumyaku
07. 37ºC
08. Aoi tori
09. Gerbera
10. Uwa no sora
11. Ai yori aoku
12. Duet
13. Ruisen kairo
14. Melancholic
15. Harusaki Sentimental
16. Andro Metamorphose

Encore 1
17. Hate red, dip it
18. puppet talk

Encore 2
19. Kuuchuu buranco
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14/04/20122012-04-14
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